segunda-feira, 31 de maio de 2010

O culto à Virgem,uma pràtica abominàlvel aos olhos de Deus.

O culto da Virgem

O culto da Virgem faz parte do culto dos santos. Ele distingue-se apenas por ocupar um lugar mais importante na devoção católica. A condenação absoluta que a palavra de Cristo faz cair sobre o segundo atinge ao mesmo tempo o primeiro.

Com efeito, não há qualquer excepção para Maria; o Evangelho não lhe atribui qualquer outro privilégio, a não ser o de ter sido a mãe do Salvador; mas este mesmo privilégio não lhe confere qualquer poder permanente, qualquer poder especial.
Ouvi o próprio Cristo: “ Uma mulher elevando a voz no meio da multidão, diz “ Felizes as entranhas que te portaram e os seios que te amamentaram ! “ Mas Jesus diz: felizes, antes, são aqueles que escutam a palavra de Deus e a põem em prática ! ” (Lucas 11 : 27-28). Nunca, sob qualquer forma, Cristo ou os apóstolos reconhecem a Maria qualquer parte na obra da salvação. O Evangelho ignora completamente todos os títulos pomposos que lhe dão as litanias (ladainhas). Enquanto estas a designam como “ a mãe da divina graça ”, como “a porta do céu”, o apóstolo Pedro declara-nos solenemente: “ Não há debaixo do céu nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devemos ser salvos” (Actos 4: 12). Como é só a Jesus que é preciso ir para obter a salvação e que só ele pode salvar perfeitamente (Hebreus 7: 25), é, portanto, a ele só que devem ser dadas, como ao Pai e ao Espírito Santo, toda a honra e toda a glória.

Maria é designada no catolicismo pelos mais elogiosos e estranhos qualificativos, em particular pela designação sacrílega de “rainha do céu”, como se mesmo Deus estivesse destituído do seu poder. Ora, esta mesma expressão já se encontra no profeta Jeremias (capítulos 7 e 44), que nos fala de mulheres oferecendo bolos e incenso à “rainha do céu”. Mas esta prática idólatra é severamente condenada. O profeta denuncia-a como tendo atraído sobre Judá a cólera de Deus, como a maior causa da destruição do reino. E o Senhor não deve também estar irritado contra os novos adoradores da rainha dos céus, já não sob os traços da lua, mas sob os de uma mulher, da humilde Maria, que recusaria ela própria todas as honras que lhe são rendidas, se pudesse fazer ouvir a sua voz ? Nenhuma dúvida é possível.

Aliás, no Novo Testamento, que silêncio a respeito de Maria ! Depois da morte de Cristo, ela é apenas referida uma única vez, no dia a seguir à Ascensão, quando se diz que ela orava com os discípulos (Actos 1: 14). Não há uma expressão, nem uma palavra, nos Actos ou nas 21 Epístolas, que possa levar-nos a pensar que é preciso render um culto à mãe do Salvador. Nos escritos dos Pais da Igreja dos primeiros séculos, também não há nada que autorize tais honras e justifique um tal culto, que eclipsa pelo seu brilho aquele que se rende ao próprio Deus.

Se de uma ponta à outra do Evangelho não se encontra uma só palavra que leve a pensar que se possa orar à Virgem e render-lhe um culto qualquer, encontra-se, pelo contrário, em todo o lugar, as mais positivas e claras declarações para condenar uma tal devoção.

É só no século V que o culto de Maria faz a sua primeira aparição na Igreja. Ele deve o seu nascimento a várias causas, mas sobretudo à influência dos cultos pagãos que exaltavam, então, tão poderosamente as forças da natureza.

A mãe de Cristo foi sempre honrada na Igreja primitiva, como o é ainda hoje nas Igrejas protestantes. Mas há uma grande distância entre uma tal honra e um culto qualquer. Durante os três primeiros séculos nenhuma oração, nenhuma honra divina qualquer, lhe são dirigidas. Isso são factos incontestáveis, diante dos quais todas as vãs afirmações dos teólogos caem e desaparecem.

No século IV, começam, em certos lugares, a dar-lhe o nome de “mãe de Deus”, contrário às Escrituras. Na Arábia, mulheres fanáticas, dizendo-se sacerdotisas da Virgem, instituem uma festa em honra de Maria e oferecem-lhe em sacrifício bolinhos, renovando, assim, à letra a prática das mulheres de Judá que ofereciam os seus bolos à “rainha do céu” e atraíam, assim, sobre elas e sobre os seus países a maldição de Deus, como declara o profeta Jeremias (Jer. 7: 16-20). Estas mulheres formavam uma seita, combatida com energia por Epifânio que as acusa de serem um esforço do diabo para fazer render honras divinas à natureza humana.

Mais tarde, cerca de 428, Nestório, patriarca de Constantinopla, sustentando que Maria não podia ser chamada “mãe de Deus”, provoca na Igreja uma violenta disputa. O movimento estende-se por todo o lado. Os partidários e os adversários de Nestório formam dois campos quase iguais. Finalmente o Concílio de Éfeso, em 431, aprova a expressão “mãe de Deus”. Desde então, o culto de Maria enraíza-se e propaga-se. Entretanto, segundo Mabillon, a Virgem não tinha ainda festa no fim do século V no calendário das Igrejas de África.

Em 606, o Panteão – templo pagão de Roma destinado a receber as estátuas de todos os deuses – é consagrado à Virgem, bem como a todos os santos. Doravante, o caminho é largamente traçado e o culto da Virgem desenvolve-se sem obstáculos.

As suas imagens e relíquias multiplicam-se nas igrejas. Vêm a invocá-la como a “rainha do céu”, como a “mediadora toda – poderosa” junto de Cristo. A devoção supersticiosa das massas vai cada vez mais na sua direcção, enquanto Cristo, sempre representado como um menino nos braços de sua mãe, entra, ao mesmo tempo, na sombra obscura, até desaparecer completamente. Que vemos, com efeito, na hora actual ? – A Maria, todas as honras, todas as glórias ! É uma verdadeira idolatria ou mariolatria, como se queira.

(Texto extraído do livro “Que dit le Christ (Que diz Cristo) ?”, de F. Marsault)
post by:janio ires.

domingo, 30 de maio de 2010

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Os Magos Que Visitaram o Menino Jesus: Quem Eram, de Onde Vieram e Como Souberam Que Ele Tinha Nascido?

Como os magos souberam que a estrela que viram no céu era tão especial que partiram em uma longa viagem a camelo para apresentarem presentes ao futuro Rei? Espere um minuto! Quem lhes disse sobre o Rei? Além disso, aqueles homens nem mesmo eram judeus; eram pagãos, adoradores de Zoroastro!

Como eles podiam saber algo sobre o recente nascimento do Messias judeu que tinha sido profetizado por tanto tempo? Quando avançamos 33 anos no tempo, vemos Jesus chorando pelo povo de Jerusalém, pois não o reconheceram como o Messias. Ele disse:

"... Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados; e te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação." [Lucas 19:42-44].

Mostraremos que Jesus tinha todo o direito de esperar que as pessoas soubessem quando Ele apareceria, pois esse segredo precioso tinha sido revelado ao profeta Daniel mais de 500 anos antes.
A Profecia Mais Importante de Toda a Bíblia

O fato de Daniel ser um funcionário graduado no governo babilônio é muito significativo no nosso estudo, pois somente os oficiais graduados e os líderes religiosos importantes daquele tempo tinham acesso aos livros, pois não havia imprensa, somente manuscritos. Os sábios que foram visitar o menino Jesus eram estudiosos e, portanto, tinham acesso aos escritos de Daniel. Além disso, eram magos, uma ordem da religião pagã de Zoroastro, na Média e na Pérsia. [1] Os magos eram antigos intérpretes dos sonhos e eram astrólogos (prognosticadores), encantadores, feiticeiros e mágicos. O rei os chamava de "sábios", pois eles o convenceram que podiam oferecer bons conselhos e interpretar seus sonhos. Hoje, entretanto, nós os chamaríamos de feiticeiros. Sempre que um rei pagão conquistava outra nação, ele tomava os melhores jovens e os melhores "sábios" e os levava para sua corte, para orientá-lo.

Na Bíblia, vemos os magos na corte do rei babilônio Nabucodonosor. Na verdade, os magos tinham muito respeito por Daniel, pois ele salvou as vidas dos magos do seu tempo. Você deve lembrar a história:

O rei Nabucodonosor teve um sonho terrível, dado por Deus, e ficou muito perturbado. No entanto, ele não conseguia se lembrar do sonho e nem sabia o que significava. O rei convocou todos os magos, incluindo Daniel, e exigiu que eles lhe dissessem qual tinha sido o sonho e qual era a interpretação. Ele os ameaçou de morte se não lhe dissessem qual tinha sido o sonho e o que significava. Quando os soldados foram cumprir a ordem do rei de matar todos os magos, Daniel pediu mais um prazo. Após muita oração de Daniel e de seus três companheiros, Hananias, Misael e Azarias, Deus revelou o sonho a Daniel e o rei Nabucodonosor poupou a vida dos magos. [Daniel 2:1-19].

Daquele momento em diante, os magos reverenciaram muito Daniel, pela grande visão que recebera de Deus. Provavelmente, eles não creram em Deus como o único Deus do universo; mas em vez disso, creram que era o mais poderoso daquele tempo e, certamente, muito poderoso em qualquer época. No entanto, ainda continuaram sendo politeístas.

Os magos que visitaram o menino Jesus conheciam os escritos de Daniel, sem dúvida tinham cópias do seu livro e conheciam a profecia das setenta semanas. Quando a estrela apareceu no céu, eles sabiam que estava na época para aquela profecia se cumprir. Quando viram a estrela, seu conhecimento daquela profecia incrivelmente precisa, mais a ação motivadora do Espírito Santo, fez com que embarcassem em uma longa jornada até Israel para prestar homenagem ao Messias judeu.

Vamos agora considerar essa impressionante profecia do maravilhoso livro de Daniel.

Vamos estudar a profecia referente ao tempo da vinda de Jesus Cristo, dada com detalhes inacreditáveis quase 500 anos antes de Ele nascer. Você verá que Deus anunciou o dia exato em que Jesus se apresentaria aos judeus como o longamente aguardado Messias! [cumprido ao pé da letra em Mateus 21:1-11].
Uma Profecia Inigualável

"Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações." [Daniel 9:24-26].

A semana mencionada no verso 27, refere-se à última semana de anos, um período que chamamos de Tribulação.

O termo "semana" referindo-se a sete anos era comum entre os judeus. O termo vem da ordem de Deus em Levítico 25:1-7 para cultivar um campo por seis anos, permitindo que descanse no sétimo ano. Esse período de sete anos veio a ser conhecido como "semana de anos". Portanto, Setenta Semanas (de Anos) são 490 anos.

Observe que essa profecia contém três partes:

1. Sete semanas de anos (49 anos)
2. Sessenta e duas semanas de anos (434 anos)
3. Uma semana de anos (7 anos)

No ponto exato na história quando as 7+62 Semanas de Anos se cumpriram, Israel podia esperar que o Messias se apresentasse. Que grande notícia! Isso significava que Israel não poderia deixar de perder o Messias! Tudo o que os israelitas precisavam fazer era contar, acompanhar os eventos atuais que se desdobravam e conhecer essa profecia.
Este estudo mostra-nos várias coisas:

1. Que os magos sabiam que o tempo da vinda do Messias estava próximo.
2. Por que Israel deixou de esperar o Messias.
3. Como isso se aplica a nós hoje.

Vamos agora considerar o significado da profecia:

1. Duração da Profecia

Essa profecia estipulava que o Messias seria apresentado a Israel e que seria morto após a passagem de 69 semanas de anos desde o ponto inicial. Quando multiplicamos 69x7, compreendemos que o tempo envolvido aqui é igual a 483 anos. Como no calendário judaico lunar o ano tem 360 dias, podemos facilmente ver que Deus está falando sobre 173.880 dias. Portanto, podemos esperar que 173.880 dias após o período inicial dado na profecia, o Messias se apresentaria a Israel como o Rei.

2. Ponto Inicial da Profecia (Daniel 9:25a)

Neste verso, Deus disse que a profecia iniciaria "desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém..." Quando Deus deu essa profecia a Daniel, Israel estava cativo na Babilônia; no entanto, Deus já tinha anunciado anteriormente, por meio do profeta Jeremias, que esse cativeiro duraria setenta anos. Esse período de setenta anos estava terminando rapidamente; na verdade a história registra que o rei medo-persa Artaxerxes emitiu o decreto autorizando a reconstrução de Jerusalém em 14 de março de 445 AC. Portanto, exatamente 173.880 dias após essa data, deveria nos levar a algum evento significativo na vida de Jesus em que Ele seria apresentado à nação de Israel como o Messias.

3. A Matemática da Profecia

A. As Primeiras Sete Semanas

Se você estudar o livro de Neemias, verá o relato da migração dos judeus para reconstruírem Jerusalém após o decreto de Artaxerxes. Neemias assumiu a liderança dos esforços para a reconstrução, que foi realizada com tantas dificuldades e sob tantas ameaças dos inimigos, que os construtores carregavam espadas na cintura enquanto trabalhavam na reedificação dos muros. Assim, a profecia do verso 25b foi cumprida: "as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos".

Esse esforço começou em 445 AC e culminou em 396, exatamente 49 anos, conforme profetizado.

B. O Segundo Período (62 Semanas de Anos, ou 483 anos)

Daniel 9:26 fala sobre o "Ungido", que viria após esse período de tempo e que seria morto. Os estudiosos mais conservadores compreendem que essa passagem se refere a Jesus Cristo, não no seu nascimento, mas em sua apresentação como o Príncipe, o Messias. [2]. "Existem dois eventos na vida de Cristo em que ele foi apresentado oficialmente. Um foi no seu batismo e o outro foi quando entrou triunfantemente em Jerusalém." [3] Esse último evento tornou-se conhecido como Domingo de Ramos. Quando ocorreu? O Messias Jesus veio a Jerusalém na Páscoa, em 6 de abril do ano 32 DC." [4].

C. Os dois períodos combinados (7+62=69 Semanas de Anos, ou 483 anos judaicos, ou 173.880 dias)

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Quando contamos de 14 de março de 445 AC até 6 de abril de 32 DC, temos 477 anos e 24 dias. No entanto, precisamos deduzir um ano porque há somente um ano entre 1 AC e 1 DC. Isso nos dá 476 anos e 24 dias, ou 173.764 dias.
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Em seguida, precisamos adicionar 119 dias referentes aos anos bissextos durante esse período de 476 anos (476 dividido por 4). Agora, temos 173.883 dias.
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No entanto, existe uma pequena imprecisão no calendário juliano quando comparado com o ano solar. O Observatório Real de Londres calcula que um ano juliano é 1/128 dias mais longo que o ano judaico solar. [Nota: É por esse motivo que os anos terminados em 00 não são bissextos, exceto quando divisíveis por 400.] Quando multiplicamos 476 por 1/128, temos 3 dias. Subtraindo 3 do valor acima, chegamos a 173.880 dias [5].

Portanto, existem exatamente 69 Semanas de Anos (173.880 dias) entre o decreto do rei Artaxerxes, que permitiu a reconstrução de Jerusalém, até o Domingo de Ramos, em 6 de abril de 32 DC!! Deus anunciou o dia em que o Messias se apresentaria a Israel como seu Rei! Vemos esse evento registrado em Mateus 21:1-11.

Agora, chegamos ao próximo ponto: Deus anunciou de uma forma maravilhosa a Daniel o dia exato em que o Messias se apresentaria como Rei. Os magos certamente conheciam essa profecia e toda a reputação de Daniel como profeta. Portanto, antes do nascimento de Jesus, eles estavam aguardando, pois sabiam que estavam vivendo dentro de um período de menos de 40 anos da data profetizada. Se alguém fosse se apresentar como Messias em trinta anos ou pouco mais, precisaria nascer por aquela época. Assim, os magos estavam procurando um sinal que indicasse o nascimento do Messias. O Espírito Santo também não estava deixando nada acontecer por acaso, e criou a expectativa nas mentes desses magos, fazendo-os compreender o que estavam prestes a observar nos céus.

Até mesmo os presentes que os magos levaram para Jesus sugere que tinham estudado bem a profecia de Daniel. Considere o que eles ofereceram:

1.

Ouro — Daniel 9:25 diz que o Messias Ungido seria um "príncipe". O termo indica realeza, um rei. Ouro era o presente perfeito para oferecer a um rei.
2.

Incenso — Deus estipulou em Êxodo 30:34-36 que o incenso seria preparado para o propósito de fumigação sacrificial" [6] Jesus Cristo foi morto no Calvário como o sacrifício perfeito que seria aceitável a Deus para tirar os pecados de todos os que o aceitarem. A profecia de Daniel revela esse aspecto sacrificial? Sim!! Em 9:26, Deus diz que o Messias seria "morto" (morto sacrificialmente). É interessante que o incenso também era usado pelos sacerdotes no serviço no templo. Portanto, esse presente de incenso também aponta para Jesus Cristo como o Sumo Sacerdote final, um cargo que Ele assumiu após sua ascensão aos céus.
3.

Mirra — Os judeus usavam a mirra para embalsamar os corpos nos preparativos para o enterro. [7] Novamente, o verso citado anteriormente também deve ter dado uma indicação aos magos sobre quais presentes oferecer.

É extremamente interessante que dois dos presentes que os magos ofereceram ao menino Jesus estejam relacionados com Sua morte e sepultamento. A profecia de Daniel continha todas as informações que os magos precisavam para escolher os presentes a dar.

A segunda pergunta é por que os líderes espirituais de Israel negligenciaram completamente essa profecia, enquanto que os magos pagãos estavam atentos a ela? A resposta é na verdade bem simples. Vários séculos antes de Cristo nascer, os líderes judeus começaram a aceitar e a propagar dois ensinos terrivelmente errôneos. Primeiro, ensinavam que as Santas Escrituras não deveriam ser interpretadas literalmente, pois não eram totalmente inspiradas por Deus e, portanto, continham erros. Segundo, ensinavam que as profecias não deviam ser interpretadas literalmente, mas deveriam ser espiritualizadas. Os livros proféticos, como Daniel, não eram lidos mais, pois continham muitas profecias. Após a passagem de várias gerações, essa interpretação ficou solidificada, e os líderes espirituais no tempo de Jesus desconheciam completamente essa profecia. Assim, "não conheceram o tempo da sua visitação".

O significado deste estudo para os dias de hoje é simples e óbvio. O mesmo ensino errôneo que nega a inspiração e a inerrância das Escrituras está sendo propagado nos dias atuais. A maioria das pessoas não sabe que mais de trezentas profecias referentes à segunda vinda de Jesus Cristo já se cumpriram ou estão sendo cumpridas. Essas pessoas não sabem que isso nunca ocorreu antes. Portanto, muitas pessoas estão negligenciando e perderão a Segunda Visitação de Jesus Cristo, correndo assim grande perigo espiritual.

Jesus disse enfaticamente que aqueles que conhecem a profecias sobre sua segunda vinda poderão saber quando Ele estará às portas [Mateus 24:33]. Ele também nos disse qual tipo de atitude precisamos ter ao virmos a proximidade da Sua segunda vinda; em Marcos 13:37, Ele disse: "E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai." Isso significa que cada um de nós deve estar testemunhando ativamente para seus colegas de trabalho e amigos; devemos estar atentos aos eventos mundiais, e devemos ler nossas Bíblias diariamente, para que o Espírito Santo nos mantenha fiéis a Jesus Cristo, ao entrarmos nesta época de tanta enganação espiritual.

No entanto, precisamos também aplicar outro ensino que aprendemos com essa profecia das setenta semanas: Deus é meticuloso no cumprimento de todas suas profecias. Ele nos diz:

"Buscai no livro do Senhor, e lede; nenhuma destas coisas faltará, ninguém faltará com a sua companheira; porque a minha boca tem ordenado, e o seu espírito mesmo as tem ajuntado." [Isaías 34:16].

Nem uma das profecias de Deus falhará, de modo que Ele nos instrui a "buscar" as profecias aplicáveis para que as conheçamos e não sejamos surpreendidos quando elas forem cumpridas.

Além disso, Deus cumprirá todas as profecias referentes ao fim dos tempos com a mesma precisão que demonstrou na profecia das Setenta Semanas; no entanto, em sua soberana vontade, decidiu não revelar a data exata em que o Anticristo aparecerá. Jesus nos disse que conheceremos a estação quando virmos o cumprimento de todas as profecias referentes ao fim dos tempos. Neste fim dos tempos, precisamos deixar que Deus decida a data exata para os acontecimentos finais.

Entretanto, em toda a parte, as pessoas estão pressionando os ministérios que lidam com assuntos proféticos a marcar datas. Estamos tão ansiosos para saber o que não podemos saber que provavelmente ficaremos desanimados se uma data falsa para um evento passar sem que ele aconteça. Precisamos estar alertas, observar, e estar ativos trabalhando para Jesus Cristo, ao vermos as profecias bíblicas se cumprirem ou o cenário ser armado para o cumprimento delas. Todavia, precisamos ser pacientes e permitir que Deus tenha o controle das datas neste fim dos tempos.

Tentar marcar datas para os acontecimentos é cair em uma armadilha do Diabo. Sabemos que as pessoas perdem o ânimo com facilidade, e sabemos como o povo de Deus está ansioso para ser arrebatado e estar com Cristo nos céus. Portanto, Deus sabe que se estivermos agoniados, preocupados com certa data, poderemos ser grandemente desencorajados, e algumas pessoas poderão até perder a fé.

A data de 6 de dezembro de 1999, definida pelos Illuminati para a ignição do planeta Júpiter é um bom exemplo. [Nota de A Espada do Espírito: Em alguns artigos publicados em 1999, a Cutting Edge mencionou que a sonda espacial Galileo estava a caminho de Júpiter transportando uma carga de plutônio. A detonação dessa carga poderia fazer com que Júpiter, que é um planeta gasoso, acendesse, transformando-se em uma pequena estrela.] Embora tenhamos dito repetidamente que essa data tinha sido fixada pelos Illuminati, muitas pessoas nos enviaram mensagens de correio eletrônico, pensando que tínhamos fixado essa data. Nós simplesmente informamos que os Illuminati estavam planejando criar um grande sinal nos céus e tinham escolhido aquela data. A principal razão pela qual Júpiter não se acendeu e não se transformou em uma pequena estrela foi que não estava no tempo previsto por Deus. Pode ser que no futuro Júpiter venha a ser aceso, se Deus assim permitir que os Illuminati anunciem a chegada do Anticristo.

Precisamos aguardar com paciência a segunda vinda do nosso Senhor, "negociando até que ele volte". [Lucas 19:13].

Até que Jesus Cristo volte para nos buscar, vivamos triunfantemente nossas vidas cristãs de acordo com as premissas deste poema:
A Comunidade dos Destemidos

Pertenço à comunidade dos destemidos. Tenho o poder do Espírito Santo. Minha decisão está tomada.

Já dei o passo à frente, não vou olhar para trás, nem parar, nem reduzir a marcha, nem ficar inerte.

Meu passado está redimido; meu presente faz sentido; meu futuro está garantido.

Não quero mais a mediocridade, nem os joelhos macios ou as distrações tolas.

Não estou mais interessado em prosperidade, riquezas, dinheiro, sucesso, fama ou promoções.

Não preciso mais estar sempre com a razão, ser o primeiro, ser reconhecido, admirado ou recompensado.

Agora vivo pela fé, descanso no poder do meu Senhor, motivado pela oração e trabalhando sob Sua direção.

Sigo com perseverança no caminho estreito e difícil. Os companheiros são poucos, mas meu guia é confiável e a missão é clara.

Ninguém conseguirá me seduzir, iludir, distrair, retardar ou fazer contemporizar.

Não vou desistir, não vou me calar, nem parar, até que tenha feito tudo o que posso pela causa de Cristo.

Sou um discípulo de Jesus. Preciso prosseguir até que Ele volte, dar tudo o que tenho e pregar até que todos O conheçam.

Quando Ele vier para os seus, encontrará meu estandarte bem levantado.

Amém. Vem depressa, Senhor Jesus Cristo!!


Estamos muito próximos do momento em que Jesus Cristo virá buscar Sua igreja para que não precisemos passar pela Tribulação. Se você não está desejando ansiosamente o Arrebatamento, talvez seja porque ainda não tenha obtido a salvação. Abra seu coração para Jesus Cristo ainda hoje.
Notas de Rodapé

1. "Dictionary of the Bible", editado por William Smith, The S. S. Scranton Company, 1904 pág. 501
2. John MacArthur Jr., "The Future of Israel", Word of Grace Communications, pág. 21
3. Ibidem
4. Ibidem
5. Ibidem, pág. 22
6. Loc. cit. pág. 273
7. Ibidem pág. 592
post by: janio ires.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A cabana, cuidado nem tudo que reluz é ouro!

Autor convidado: Warren Smith

A Cabana está sendo descrito como um livro "cristão" e atualmente figura em primeiro lugar na lista dos livros mais vendidos do jornal The New York Times, na categoria Ficção. Muitos cristãos estão comprando múltiplas cópias para distribuir entre seus amigos e familiares. A Cabana parece ser uma história verídica, mas é obviamente uma ficção alegórica. O livro apresenta ideias e ensinos espirituais pós-modernos que desafiam o cristianismo bíblico — tudo em nome de "Deus", "Jesus" e "Espírito Santo". A apresentação alternativa do autor William P. Young do cristianismo tradicional inspirou muito de seus leitores, mas também deixou outros indignados.

Enquanto isso, o livro continua a ser um sucesso de vendas nas livrarias.

De forma muito parecida como A Profecia Celestina, do autor de Nova Era James Redfield, A Cabana é um veículo fictício para inverter certos conceitos religiosos e apresentar cenários espirituais contrários.

Os livros alegóricos podem ser um modo inteligente de apresentar a verdade. Eles também podem ser usados para apresentar coisas que parecem verdadeiras, mas que na realidade não são. Alguns livros como A Cabana fazem ambas as coisas.

Fui atraído ao Movimento de Nova Era anos atrás por livros e palestras que continham parábolas que não eram muito diferentes de A Cabana. Eles pareciam ser espiritualmente edificantes, pois tratavam de assuntos difíceis e falavam sobre o amor e o perdão de Deus. Eles pareciam oferecer aquilo que eu necessitava espiritualmente e me davam muita esperança e promessas. Com base na credibilidade que obtinham por meio de seus escritos inspirativos e tocantes, meus autores e instrutores de Nova Era passaram então a me dizer que "Deus" estava em tudo e em todos.

O autor William P. Young faz exatamente a mesma coisa em A Cabana. Ele usa uma história envolvente e tocante para eventualmente apresentar esse mesmo ensino que Deus está em todas as coisas.

Entretanto, estou avançando um pouco aqui. Permita-me primeiro fornecer um material de pano de fundo sobre essa doutrina-chave de Nova Era, que Deus está em todas as coisas. Um bom lugar para começar é com Eugene Peterson, o autor da controversa paráfrase A Mensagem. Afinal, o endosso entusiástico de Peterson ao livro A Cabana aparece logo abaixo do nome do autor na capa frontal.

Ironicamente, foi o endosso de Peterson que me fez suspeitar logo de início desse livro "cristão", que recebeu tanta publicidade e alcançou tanta vendagem. Em sua questionável paráfrase da Bíblia, Peterson já tinha se alinhado com diversos aspectos dos ensinos da Nova Era/Nova Espiritualidade. Um exemplo óbvio foi quando ele traduziu um verso-chave na Oração do Pai Nosso da seguinte forma: "Como é em cima, assim seja embaixo", em vez de "assim na terra como no céu". Eu estava muito familiarizado com essa expressão, "como é em cima assim seja embaixo" por causa de meu envolvimento anterior com o Movimento de Nova Era. Essa frase esotérica tem sido o cerne do ocultismo há quase cinco mil anos. Os metafísicos da Nova Era afirmam que ela é a chave para toda a magia e todos os mistérios. Ela significa que Deus não é somente transcendente — "que ele está lá em cima" — mas que também é imanente — que está em tudo e em todos.

Mas, como descobri imediatamente antes de abandonar os ensinos enganosos da Nova Era e aceitar a verdade do cristianismo bíblico, Deus não está em tudo e em todos. A Bíblia deixa bem claro que o homem não é divino e que também não é Deus (Ezequiel 28:2; Oséias 11:9; João 2:24-25, etc.). Em meu livro Deceived on Purpose: The New Age Implications of the Purpose-Driven Church (Enganados no Propósito: As Implicações de Nova Era da Igreja com Propósitos), citei como os editores do New Age Journal definiram a expressão "como é em cima, assim seja embaixo" no livro deles As Above, So Below:

"O que está em cima é como o que está embaixo.'" Esta máxima implica que o Deus transcendente além do universo físico e o Deus imanente dentro de nós são um só." [pág. 32].

Minha preocupação com o uso sem discernimento que Peterson faz da frase "O que está em cima é como o que está embaixo" na Oração do Pai Nosso foi reforçada quando o livro O Segredo, publicado em 2006, apresentava repetidamente essa mesma frase ocultista e de Nova Era. Na verdade, essa era a citação introdutória no início do livro. Apresentando imediatamente a frase "O que está em cima é como o que está embaixo", a autora Rhonda Byrne estava dizendo aos leitores em linguagem característica de Nova Era que "Deus está em todos e em tudo". Perto do fim do livro, a autora coloca em palavras mais práticas o que inicialmente quis dizer ao apresentar o conceito imanente de "O que está em cima é como o que está embaixo".

Na página 164 da edição original, O Segredo diz aos seus leitores: "Você é Deus em um corpo físico.".

Mais significativamente, em seu livro The Reapparance of the Christ and the Masters of Wisdom, o líder de Nova Era Benjamin Creme revela que uma Nova Religião Mundial será baseada nesse ensino fundamental de imanência "O que está em cima é como o que está embaixo" — a ideia de que Deus está em tudo e em todos:

"Mas eventualmente uma nova religião global será inaugurada e será uma fusão e síntese da abordagem do Oriente com a abordagem do Ocidente. O Cristo unirá, não somente o budismo e o cristianismo, mas o conceito do Deus transcendente — fora de Sua criação — e também o conceito do Deus imanente em toda a criação — no homem e em toda a criação." [pág. 88].

Alice Bailey, a matriarca da Nova Era, escreveu em seu livro The Reappearance of the Christ:

"... uma nova orientação para a divindade e a aceitação do fato do Deus Transcendente e Deus Imanente dentro de toda forma de vida. "Essas são verdades fundamentais sobre as quais a religião mundial do futuro estará baseada." [pág. 88].

Em um sermão no programa Hora do Poder, em 9 de novembro de 2003, apenas dois meses antes de participar como orador no encontro anual da Associação Nacional dos Evangélicos, o pastor Robert Schuller, ministro da Catedral de Cristal, alinhou-se, sem pejo algum, com esse mesmo ensino de Nova Era/Nova Religião Mundial. O homem que afirma ter sido mentor de milhares de pastores, incluindo Bill Hybels e Rick Warren, declarou:

"Você sabem que na teologia — perdoem-me por usar algumas palavras difíceis — mas na teologia o Deus em que cremos, esse Deus de Abraão, é um Deus transcendente. Mas ele também é um Deus imanente. Transcendente significa que ele está lá em cima, acima de todos nós. Mas, Deus também é um Deus imanente — a imanência de Deus e a transcendência de Deus — mas então você tem uma perspectiva equilibrada de Deus. A imanência de Deus significa aqui, em mim, em minha volta, na sociedade, no mundo, esse Deus está aqui, na humanidade, na ciência, nas artes, na sociologia, na política — a imanência de Deus... Sim, Deus está vivo e está em cada ser humano!"

Mas Deus não está em cada ser humano. Deus não está em todas as coisas. Uma das principais razões por que escrevi o livro Deceived on Purpose foi por que Rick Warren apresentou aos seus leitores esse mesmo ensino de que "Deus está em todas as coisas". Citando Efésios 4:6 em uma obviamente fajuta tradução New Century Bible, Rick Warren — deliberadamente ou não — estava ensinando aos milhões de seus leitores a doutrina fundamental da Nova Religião Mundial. Descrevendo Deus, em seu livro Uma Vida com Propósitos, ele escreveu:

"Ele comanda todas as coisas, está em todos os lugares e em todas as coisas"

Complicando um pouco mais as coisas, "imanência" foi ensinado como parte da Classe Fundamentos, na Igreja da Comunidade de Saddleback, da qual Rick Warren é pastor. Uma malfadada referência para imanência na página 46 do "Guia do Participante — Fundamentos de Saddleback", faz o jogo da Nova Espiritualidade/Religião Mundial ao dizer:

"O fato que Deus está acima e além de sua criação não significa que esteja fora da criação. Ele é tanto transcendente (acima e além de sua criação) e imanente (dentro e em toda sua criação)."

Toda essa discussão sobre imanência "Deus está em todas as coisas" é para explicar por que A Cabana é um livro enganoso. Ele ensina a mesma heresia. Esse livro afirma tentar lidar com as questões profundamente sensíveis relacionadas com o assassinato de uma menina. Por causa da forma intensamente pessoal de escrever do autor, a maioria dos leitores se envolve com o livro em um nível emocional e profundo. Entretanto, o uso que o autor faz de licença poética para transmitir suas interpretações espirituais altamente subjetivas e, na maioria das vezes, sem base bíblica, torna-se cada vez mais problemático à medida que a história avança. Isso é mais aparente quando ele usa a pessoa de "Jesus" para subitamente apresentar o ensino fundamental da Nova Espiritualidade/Nova Religião Global — Deus está em todas as coisas. Usando o termo de Nova Era "chão do ser" para descrever "Deus", o "Jesus" de A Cabana diz:

"Deus, que é o chão de todos os seres, habita dentro, em volta e por meio de todas as coisas..." [pág. 112; tradução nossa].

Esse falso ensino sobre um "Deus" que "habita dentro, em volta e no meio de todas as coisas" é o tipo de fermento de Nova Era que, se não for enfrentado, pode levedar a igreja e levá-la para a Nova Era/Nova Espiritualidade da Nova Religião Global que está sendo proposta. Embora muitas pessoas tenham expressado uma grande afeição emocional ao livro A Cabana e aos seus personagens — esse fermento somente já contamina todo o livro.

Claramente, o "Jesus" de A Cabana não é o Jesus Cristo da Bíblia. O apóstolo Paulo repreendeu os coríntios e os advertiu que estavam vulneráveis e extremamente susceptíveis a "outro Jesus", a "outro evangelho" e a "outro espírito", que não eram da parte de Deus (veja 2 Coríntios 2:11). Na Bíblia, o verdadeiro Jesus Cristo advertiu que a enganação espiritual seria um sinal antes de Seu retorno. Ele também advertiu que muitos viriam em Seu nome, fingindo ser Ele (veja Mateus 24:3-5,24).

Sem atribuir nenhuma má motivação a William Young e ao seu livro A Cabana, o uso que ele faz da criatividade espiritual parece dar um consentimento "cristão" à Nova Era/Nova Espiritualidade da proposta Nova Religião Global. A mistura que ele faz da verdade com o erro pode se tornar muito confusa para os leitores e Deus não é o autor da confusão (1 Coríntios 14:33).

O Dr. Harry Ironside, que foi pastor da Igreja Memorial Moody, em Chicago, de 1930 a 1948, enfatiza o fato que a verdade misturada com o erro resulta em "erro total" — uma direta refutação ao ensino da Igreja Emergente de querer encontrar a "verdade" em qualquer lugar em que ela possa ser encontrada — incluindo em livros como A Cabana. Ironside escreveu:

"O erro é como o fermento, a respeito do qual lemos: 'Um pouco de fermento leveda toda a massa.' A verdade misturada com o erro é equivalente ao erro total, exceto que tem uma aparência de inocência e, portanto, é mais perigosa. Deus detesta essa mistura! Qualquer erro, ou qualquer mistura da verdade com o erro, requer denúncia e rejeição. Apoiar o erro é ser infiel a Deus e à Sua Palavra e uma traição às almas que correm perigo, por quem Cristo morreu." [citado em The Berean Call, de abril de 2008].

A Cabana tocou os corações e as emoções de muitas pessoas. Embora existam muitos outros exemplos da liberalidade sem base bíblica do autor, apresentar o ensino herético de Nova Era que "Deus habita dentro, em volta e no meio de todas as coisas" é, por si só, suficiente para solapar totalmente qualquer valor que o livro poderia ter para os cristãos fiéis. Permitir ser levado por essa história, e ao mesmo tempo desconsiderar o fermento de Nova Era/Nova Espiritualidade do livro, é cair vítima da mistura de verdade com o erro que permeia A Cabana. Como o pastor Ironside advertiu, Deus detesta essa mistura.

Antes de comprar mais exemplares desse livro, os cristãos precisam entender o que esse autor está ensinando e o que eles estão passando adiante para seus amigos e para os outros cristãos.

Verdadeiramente, a apostasia espiritual do fim dos tempos está vindo sobre todo o mundo. e se nos crentes em Jesus Cristo não estivermos apercebidos, estaremos sendo complacentes com os enganos que cada vez mais, permea nossas Igrejas.Evangelho de Mt:24. v,12 E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará de quase todos. 13 Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. 14 E será pregado este Evangelho do Reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.MARANATA !!! post by: janio ires.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

2012 hollywood destoi o mundo!

Tony Pearce

"Em toda a história, nunca uma data foi tão significativa para tantas culturas e religiões, tantos cientistas e governos. Um cataclisma global ocasiona o fim do mundo". O dia é 21 de dezembro de 2012, data em que o calendário maia prediz que ocorrerá o final dos tempos, um evento dramatizado no filme "2012", feito em Hollywood pelo diretor Roland Emmerich e lançado em novembro. O filme apresenta efeitos visuais fantásticos do cataclisma abatendo-se sobre a terra, mostrando o desabamento das construções mais destacadas do mundo – a Basílica de São Pedro em Roma, os arranha-céus de Nova Iorque, a estátua do Cristo Redentor no Rio – à medida que meteoros e inundações destroem a terra. O trailer começa com a pergunta: "Como os governos de nosso planeta conseguiriam preparar seis bilhões de pessoas para o fim do mundo?" Logo aparece a resposta: "Não conseguiriam". De acordo com o filme "2012", a Terra se fenderá ao meio, cumprindo uma antiga profecia.

A profecia em questão vem da antiga civilização maia na América Central, que produziu o famoso Calendário Maia. Os maias foram os únicos habitantes nativos das Américas a desenvolverem uma linguagem escrita. Eles também obtiveram progresso notável nas artes, na arquitetura, na matemática e na astronomia, chegando ao auge de seu desenvolvimento durante o período de 250 d.C. a 900 d.C. Por volta de 1200 d.C., a sociedade deles sofreu um colapso, por razões que podemos apenas supor. Quando os conquistadores espanhóis chegaram, os maias ainda ocupavam a região, e ainda falavam a língua maia, mas já não tinham conhecimento de muitas coisas que seus antepassados haviam criado.

Diego de Landa foi um padre católico-romano que visitou o México em 1561 e é tido como infame por ter destruído documentos e artefatos maias de valor incalculável. Embora Landa estivesse muito interessado na cultura maia, ele abominava determinados aspectos de suas práticas, particularmente os sacrifícios humanos. Em julho de 1562, quando evidências de sacrifícios humanos foram encontradas em uma caverna que continha estátuas sagradas dos maias, Landa ordenou a destruição de cinco mil ídolos. Ele decidiu que os livros dos maias também eram obra do Diabo e certificou-se de que fossem queimados, tendo restado apenas três livros. Conseqüentemente, foi perdida a maior parte do conhecimento e da história dos maias.

O livro mais importante dentre os que restaram é o chamado Códice de Dresden, que recebeu esse nome devido à cidade na Alemanha onde ficou depositado. É um livro estranho, escrito em hieróglifos, que ninguém foi capaz de entender até 1880. Nessa época, Ernst Forstemann, um estudioso alemão que trabalhava na mesma biblioteca em Dresden, conseguiu decifrar o códice do calendário maia. Ele descobriu que o códice continha tabelas astronômicas detalhadas, com cálculos indicando que o ano tinha 365,242 dias, e usava tabelas para predizer os solstícios e os equinócios, as órbitas dos planetas em nosso sistema solar e outros fenômenos celestiais.

Os maias haviam desenvolvido uma maneira extraordinariamente complexa (e muito precisa) de medir a passagem do tempo, que girava em torno de ciclos de 52 anos. No final de cada ciclo, eram realizadas cerimônias religiosas nas quais os sacerdotes executavam um sacrifício humano no topo de um vulcão extinto conhecido hoje como a Colina da Estrela, local situado em Iztapalapa, no México. O propósito era apaziguar os deuses para que eles não destruíssem o mundo com o final do ciclo. Os maias aguardavam pelo sinal que anunciaria a continuidade do mundo por outros 52 anos, que era a passagem da constelação de Plêiades pelo centro dos céus.

Os maias também possuíam um outro calendário, conhecido como o de "Contagem Longa". O funcionamento dele é bastante complexo e vai além do escopo deste artigo. Na internet há informações em "Contagem Longa" na Wikipedia. A atual Contagem Longa teve início em 3114 a.C. Na mitologia maia, cada ciclo de Contagem Longa é uma era mundial na qual os deuses tentam criar criaturas piedosas e subservientes. A Primeira Era começou com a criação da Terra, que tinha sobre si vegetação e seres vivos. Infelizmente, como eles não possuíam a habilidade da fala, os pássaros e os animais eram incapazes de prestar honra aos deuses e foram destruídos. Na Segunda Era e na Terceira Era, os deuses criaram os humanos do barro e depois da madeira, mas estes também fracassaram em agradar os deuses e foram aniquilados. Estamos atualmente na Quarta Era, que é a Era Final, a era do ser humano moderno, completamente funcional.

A visão popular apresentada no filme de Roland Emmerich é que a presente era termina em 21 de dezembro de 2012. E o que vem depois? A interpretação dele é que o mundo acaba em fogo e em inundação.

Os eruditos questionam isso. Susan Milbrath, curadora de Arte e Arqueologia Latinoamericana do Museu de História Natural da Flórida, declarou: "Nós (a comunidade arqueológica) não temos nenhum registro nem conhecimento de que os maias pensassem que o mundo chegaria ao fim em 2012. Interpretar o dia 21 de dezembro de 2012 como o evento do juízo final é uma invencionice completa e uma oportunidade de ganhar dinheiro para muitas pessoas". Algumas visões de espiritualidade alternativa baseadas no misticismo da Nova Era e na astrologia vêem a data como sendo um acontecimentos positivo em vez de ser o dia do juízo final: seria a transição da "Era de Peixes, violenta e escura" (i.e., esta era) para a Era de Aquário, "um milênio de amor e luz".

Para ficar claro: eu não atribuiria nenhum significado à data de 21 de dezembro de 2012. Contudo, embora aceitando as objeções acadêmicas às interpretações populares sobre a cultura maia e deixando o misticismo da Nova Era de lado, o próprio fato de que o filme está sendo feito já diz algo sobre o mundo em que vivemos. As pessoas estão conscientes da possibilidade de que calamidades venham a se abater sobre nós – e Hollywood pegou essa deixa com uma série de filmes sobre catástrofes que estão para ser lançados. The Wall Street Journal, de 31 de julho de 2009, publicou um artigo intitulado "Hollywood Destrói o Mundo", que dizia:

Uma enxurrada de histórias pós-apocalípticas segue agora em direção às telas de cinemas e de TV. O diretor Roland Emmerich já quase destruiu o mundo por três vezes. Desta vez ele tem a intenção de terminar o trabalho. Em seu filme "2012", a terra se fende ao meio, cumprindo uma antiga profecia.

O artigo prossegue listando uma série de filmes que estão para ser lançados, sobre uma futura calamidade que destruirá a civilização e como um punhado de pessoas sobram e lutam em um mundo em ruínas buscando sobreviver: The Book of Eli [O Livro de Eli], Day One [O Primeiro Dia], The Colony [A Colônia], e The Road [A Estrada]. Ao apresentar motivos para isso, o artigo diz:

A maioria dos autores dessas histórias diz que está reagindo à ansiedade a respeito de ameaças reais em tempos incertos: os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, duas guerras dos EUA em países estrangeiros, pandemias múltiplas, uma crise financeira global e nova atenção a perigos ambientais. Roland Emmerich afirma: "Ando realmente muito pessimista atualmente".

Logicamente que não é apenas em Hollywood que as pessoas estão falando sobre um cataclisma que está por vir, ou para destruir o mundo, ou para reformá-lo de forma a ficar irreconhecível. Os noticiários sobre Israel têm apresentado referências à Guerra de Gogue e Magogue, a profecia bíblica encontrada em Ezequiel 38-39 sobre a batalha dos últimos dias, na qual Deus resgatará Israel de uma invasão de nações hostis. Alguns israelenses acreditam que chegou a hora de construírem o Terceiro Templo, profetizado como algo que acontecerá nos "últimos dias" da história. O aiatolá Khamenei, do Irã, conclamou as nações muçulmanas ao redor do mundo para se unirem militarmente em resposta à iminente vinda do salvador messiânico do islã – o Mahdi. Os líderes muçulmanos radicais do Irã acreditam que o Mahdi irá surgir no final da era, proporcionando aos muçulmanos a derrota de Israel e do Ocidente, e que ele governará sobre todo o mundo. Os ambientalistas radicais dizem que o dia do juízo final está chegando rapidamente por causa do aquecimento global. Cristãos evangélicos, como eu, crêem que os acontecimentos globais estão se alinhando exatamente como Jesus Cristo e os profetas bíblicos disseram que aconteceria nos "últimos dias".

O perigo das versões de Hollywood sobre o fim do mundo

Elas fazem com que as pessoas fiquem tão temerosas da calamidade vindoura que: (1) não vêem nenhuma saída, ou (2) tornam-se céticas com respeito à mensagem verdadeira das profecias bíblicas sobre os últimos dias. As versões múltiplas dos "cenários do fim do mundo" também significam que as pessoas podem colocar as profecias maias, os escritos de Nostradamus, ou as esperanças islâmicas com respeito ao Mahdi no mesmo nível que as profecias da Bíblia.

Ao mesmo tempo, muitas pessoas estão despertando para o fato de que o mundo está realmente ameaçado de desastres vindos de múltiplas frentes – a propagação de armas de destruição em massa, a ameaça de colapso econômico, a dependência do sistema mundial com relação ao petróleo que se extinguirá, a questão ambiental, o conflito no Oriente Médio, a violência e a ilegalidade que se tornam cada vez mais abundantes, a ruptura da vida familiar e a insegurança que milhões estão enfrentando como resultado de tudo isso. Esses fatores levam as pessoas a questionarem:

"Será que o mundo assim como o conhecemos está chegando ao fim?"

De acordo com as profecias bíblicas, está! Todos esses fatos, e outros mais, estão profetizados na Bíblia para acontecerem nos últimos dias desta era. Jesus disse que nos tempos finais, antes de Sua volta, haveria uma época de tamanha dificuldade que, se Deus não a tivesse abreviado, ninguém sobreviveria: "Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados" (Mt 24.21-22).

Uma série de profecias do Antigo Testamento enfoca o conflito em torno de Jerusalém (Jl 3; Zc 12-14), e Jesus disse: "Cairão a fio de espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles. Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade [a palavra grega aqui é "aporia", que significa "sem nenhuma saída"] por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem [i.e., Jesus] vindo numa nuvem, com poder e grande glória" (Lc 21.24-27).

No livro do Apocalipse, lemos sobre uma série de desastres que atingirão a terra, o que se ajusta perfeitamente com os problemas do mundo atual. Guerras mundiais e fomes causam mortes em massa (Ap 6.1-8). Árvores e pastagens são queimadas, os peixes do mar morrem como se algo como uma grande montanha fosse atirada ao mar (asteróide?), e águas doces se tornam impróprias para beber (Ap 8.7-11). Surge um regime ditatorial que força as pessoas a aceitarem uma marca e um número (666), sem os quais nada se pode comprar ou vender (Ap 13). Rios secam e as pessoas são afligidas com grande calor (Ap 16). A batalha final do Armagedon reúne os exércitos do mundo em Israel e fecha esta era com o retorno físico do Senhor Jesus Cristo à terra (Ap 16.16; Ap 19.11-21).

 

A Bíblia também nos dá grande esperança por causa da Segunda Vinda física do Senhor Jesus Cristo e do livramento de todos os que O recebem como Salvador e Senhor. O cinema-desastre termina sem nenhum sobrevivente, ou com um punhado de sobreviventes se debatendo em um planeta que está para morrer. Na Bíblia, os acontecimentos catastróficos dos últimos dias serão seguidos pelo retorno físico do Senhor Jesus com todos aqueles que colocaram sua confiança nEle. Os sobreviventes da Tribulação que aceitarem Jesus como Salvador viverão em uma terra restaurada durante 1000 anos (o Milênio), em cujo tempo Satanás será amarrado e incapaz de enganar as nações (Ap 20), haverá paz em todo o mundo (Is 2.1-4) e harmonia no mundo natural (Is 11). Este será o prelúdio para a eternidade, quando Deus criará novos céus e nova terra nos quais a justiça habitará (2 Pe 3.13).

O primeiro estágio nesse processo ocorrerá quando o Senhor vier e levar para estarem com Ele todos aqueles que crêem nEle. Não podemos saber exatamente quando isso acontecerá, mas precisamos estar prontos. Jesus disse: "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai" (Mt 24.36). Paulo escreveu sobre o que acontecerá: "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor" (1 Ts 4.16-17).

Esse acontecimento ocorrerá "como um ladrão de noite" (1 Ts 5.2), o que significa que acontecerá inesperadamente, sem aviso. Portanto, precisamos nos arrepender (afastar-nos) dos nossos pecados e aceitar Jesus como Salvador e Senhor de nossa vida. Se quiser ser salvo do julgamento de Deus, você deve confiar no Senhor Jesus, que morreu como sacrifício pelos nossos pecados e ressuscitou dentre os mortos para nos dar vida eterna: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16). (Tony Pearce, Light for The Last Days - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2010.post by: Janio Ires

A igreja ao gosto do fregues!

por:T.A.McMahon

O movimento chamado "igreja ao gosto do freguês" está invadindo muitas denominações evangélicas, propondo evangelizar através da aplicação das últimas técnicas de marketing. Tipicamente, ele começa pesquisando os não-crentes (que um dos seus líderes chama de "desigrejados" ou "João e Maria desigrejados"). A pesquisa questiona os que não freqüentam quaisquer igrejas sobre o tipo de atração que os motivaria a assistir às reuniões. Os resultados do questionário mostram as mudanças que poderiam ser feitas nos cultos e em outros programas para atrair os "desigrejados", mantê-los na igreja e ganhá-los para Cristo. Os que desenvolvem esse método garantem o crescimento das igrejas que seguirem cuidadosamente suas diretrizes aprovadas. Praticamente falando, dá certo!

Duas igrejas são consideradas modelos desse movimento: Willow Creek Community Church (perto de Chicago), pastoreada por Bill Hybels, e Saddleback Valley Church (ao sul de Los Angeles) pastoreada por Rick Warren. Sua influência é inacreditável. Willow Creek formou sua própria associação de igrejas, com 9.500 igrejas-membros. Em 2003, 100.000 líderes de igrejas assistiram no mínimo a uma conferência para líderes realizada por Willow Creek. Acima de 250.000 pastores e líderes de mais de 125 países participaram do seminário de Rick Warren ("Uma Igreja com Propósitos"). Mais de 60 mil pastores recebem seu boletim semanal.

Visitamos Willow Creek há algum tempo. Pareceu-nos que essa igreja não poupa despesas em sua missão de atrair as massas. Depois de passar por cisnes deslizando sobre um lago cristalino, vê-se o que poderia ser confundido com a sede de uma corporação ou um shopping center de alto padrão. Ao lado do templo existe uma grande livraria e uma enorme área de alimentação completa, que oferece cinco cardápios diferentes. Uma tela panorâmica permite aos que não conseguiram lugar no santuário ou que estão na praça de alimentação assistirem aos cultos. O templo é espaçoso e moderno, equipado com três grandes telões e os mais modernos sistemas de som e iluminação para a apresentação de peças de teatro e musicais.

Sem dúvida, Willow Creek é imponente, mas não é a única megaigreja que tem como alvo alcançar os perdidos através dos mais variados métodos. Megaigrejas através dos EUA adicionam salas de boliche, quadras de basquete, salões de ginástica e sauna, espaços para guardar equipamentos, auditórios para concertos e produções teatrais, franquias do McDonalds, tudo para o progresso do Evangelho. Pelo menos é o que dizem. Ainda que algumas igrejas estejam lotadas, sua freqüência não é o único elemento que avaliamos ao analisar essa última moda de "fazer igreja".

O alvo declarado dessas igrejas é alcançar os perdidos, o que é bíblico e digno de louvor. Mas o mesmo não pode ser dito quanto aos métodosusados para alcançar esse alvo. Vamos começar pelo marketing como uma tática para alcançar os perdidos. Fundamentalmente, marketing traça o perfil dos consumidores, descobre suas necessidades e projeta o produto (ou imagem a ser vendida) de tal forma que venha ao encontro dos desejos do consumidor. O resultado esperado é que o consumidor compre o produto. George Barna, a quem a revista Christianity Today (Cristianismo Hoje) chama de "o guru do crescimento da igreja", diz que tais métodos são essenciais para a igreja de nossa sociedade consumista. Líderes evangélicos do movimento de crescimento da igreja reforçam a idéia de que o método de marketing pode ser aplicado – e eles o têm aplicado – sem comprometer o Evangelho. Será?

Em primeiro lugar o Evangelho, e mais significativamente a pessoa de Jesus Cristo, não cabem em nenhuma estratégia de mercado. Não são produtos a serem vendidos. Não podem ser modificados ou adaptados para satisfazer as necessidades de nossa sociedade consumista. Qualquer tentativa nessa direção compromete de algum modo a verdade sobre quem é Cristo e do que Ele fez por nós. Por exemplo, se os perdidos são considerados consumidores, e um mandamento básico de marketing diz que o freguês sempre tem razão, então qualquer coisa que ofenda os perdidos deve ser deixada de lado, modificada ou apresentada como sem importância. A Escritura nos diz claramente que a mensagem da cruz é"loucura para os que se perdem" e que Cristo é uma "pedra de tropeço e rocha de ofensa" (1 Co 1.18 e 1 Pe 2.8).

Algumas igrejas voltadas ao consumidor procuram evitar esse aspecto negativo do Evangelho de Cristo enfatizando os benefícios temporais de ser cristão e colocando a pessoa do consumidor como seu principal ponto de interesse. Mesmo que essa abordagem apele para a nossa geração acostumada à gratificação imediata, ela não é o Evangelho verdadeiro nem o alvo de vida do crente em Cristo.

Em segundo lugar, se você quiser atrair os perdidos oferecendo o que possa interessá-los, na maior parte do tempo estará apelando para seu lado carnal. Querendo ou não, esse parece ser o modus operandi dessas igrejas. Elas copiam o que é popular em nossa cultura – músicas das paradas de sucesso, produções teatrais, apresentações estimulantes de multimídia e mensagens positivas que não ultrapassam os trinta minutos. Essas mensagens freqüentemente são tópicas, terapêuticas, com ênfase na realização pessoal, salientando o que o Senhor pode oferecer, o que a pessoa necessita – e ajudando-a na solução de seus problemas.

Essas questões podem não importar a um número cada vez maior de pastores evangélicos, mas, ironicamente, estão se tornando evidentes para alguns observadores seculares. Em seu livroThe Little Church Went to Market (A Igrejinha foi ao Mercado), o pastor Gary Gilley observa que o periódico de marketing American Demographicsreconhece que as pessoas estão:

...procurando espiritualidade, não a religião. Por trás dessa mudança está a procura por uma fé experimental, uma religião do coração, não da cabeça. É uma expressão de religiosidade que não dá valor à doutrina, ao dogma, e faz experiências diretamente com a divindade, seja esta chamada "Espírito Santo" ou "Consciência Cósmica" ou o "Verdadeiro Eu". É pragmática e individual, mais centrada em redução de stress do que em salvação, mais terapêutica do que teológica. Fala sobre sentir-se bem, não sobre ser bom. É centrada no corpo e na alma e não no espírito. Alguns gurus do marketing começaram a chamar esse movimento de "indústria da experiência" (pp. 20-21).

Existe outro item que muitos pastores parecem estar deixando de considerar em seu entusiasmo de promover o crescimento da igreja atraindo os não-salvos. Mesmo que os números pareçam falar mais alto nessas "igrejas ao gosto do freguês" (um número surpreendente de igrejas nos EUA (841) alcançaram a categoria de megaigreja, com 2.000 a 25.000 pessoas presentes nos finais de semana), poucos perceberam que o aumento no número de membros não se deve a um grande número de "desigrejados" juntando-se à igreja.

Durante os últimos 70 anos, a percentagem da população dos EUA que vai à igreja tem sido relativamente constante (mais ou menos 43%). Houve um crescimento, chegando a 49% em 1991 (no tempo do surgimento dessa nova modalidade de igreja), mas tal crescimento diminuiu gradualmente, retornando a 42% em 2002 (www.barna.org). De onde, então, essas megaigrejas, que têm se esforçado para acomodar pessoas que nunca se interessaram pelo Evangelho, conseguem seus membros? Na maior parte, de igrejas menores que não estão interessadas ou não têm condições financeiras de propiciar tais atrações mundanas. O que dizer das multidões de "desigrejados" que supostamente se chegaram a essas igrejas? Essas pessoas constituem uma parcela muito pequena das congregações. G.A. Pritchard estudou Willow Creek por um ano e escreveu um livro intituladoWillow Creek Seeker Services (Baker Book House, 1996). Nesse livro ele estima que os "desigrejados", que seriam o público-alvo, constituem somente 10 ou 15% dos 16.000 membros que freqüentam os cultos de Willow Creek.

Se essa percentagem é típica entre igrejas "ao gosto do freguês", o que provavelmente é o caso, então a situação é bastante perturbadora. Milhares de igrejas nos EUA e em outros países se reestruturaram completamente, transformando-se em centros de atração para "desigrejados". Isso, aliás, não é bíblico. A igreja é para a maturidade e crescimento dos santos, que saem pelo mundo para alcançar os perdidos. Contudo, essas igrejas voltaram-se para o entretenimento e a conveniência na tentativa de atrair "João e Maria", fazendo-os sentirem-se confortáveis no ambiente da igreja. Para que eles continuem freqüentando a "igreja ao gosto do freguês", evita-se o ensino profundo das Escrituras em favor de mensagens positivas, destinadas a fazer as pessoas sentirem-se bem consigo mesmas. À medida que "João e Maria" continuarem freqüentando a igreja, irão assimilar apenas uma vaga alusão ao ensino bíblico que poderá trazer convicção de pecado e verdadeiro arrependimento. O que é ainda pior, os novos membros recebem uma visão psicologizada de si mesmos que deprecia essas verdades. Contudo, por pior que seja a situação, o problema não termina por aí.

A maior parte dos que freqüentam as "igrejas ao gosto do freguês" professam ser cristãos. No entanto, eles foram atraídos a essas igrejas pelas mesmas coisas que atraíram os não-crentes, e continuam sendo alimentados pela mesma dieta biblicamente anêmica, inicialmente elaborada para não-cristãos. Na melhor das hipóteses, eles recebem leite aguado; na pior das hipóteses, "alimento" contaminado com "falatórios inúteis e profanos e as contradições do saber, como falsamente lhe chamam" (2 Tm 6.20). Certamente uma igreja pode crescer numericamente seguindo esses moldes, mas não espiritualmente.

Além do mais, não há oportunidades para os crentes crescerem na fé e tornarem-se maduros em tal ambiente. Tentando defender a "igreja ao gosto do freguês", alguns têm argumentado que os cultos durante a semana são separados para discipulado e para o estudo profundo das Escrituras. Se esse é o caso, trata-se de uma rara exceção e não da regra!

Como já notamos, a maioria dessas igrejas, no uso do seu tempo, energia e finanças tem como alvo acomodar os "desigrejados". Conseqüentemente, semana após semana, o total da congregação recebe uma mensagem diluída e requentada. Então, na quarta-feira, quando a congregação usualmente se reduz a um quarto ou a um terço do tamanho normal, será que esse pequeno grupo recebe alimentação sólida da Palavra de Deus, ensino expositivo e uma ênfase na sã doutrina? Dificilmente. Nunca encontramos uma "igreja ao gosto do freguês" onde isso acontecesse. As "refeições espirituais" oferecidas nos cultos durante a semana geralmente são reuniões de grupos e aulas visando o discernimento dos dons espirituais, ou o estudo de um "best-seller" psico-cristão, ao invés do estudo da Bíblia.

Talvez o aspecto mais negativo dessas igrejas seja sua tentativa de impressionar os "desigrejados" ao mencionar especialistas considerados autoridades em resolver todos os problemas mentais, emocionais e comportamentais das pessoas: psicólogos e psicanalistas. Nada na história da Igreja tem diminuído tanto a verdade da suficiência da Palavra de Deus no tocante a "todas as coisas que conduzem à vida e à piedade" (2 Pe 1.3) como a introdução da pseudociência da psicoterapia no meio cristão. Seus milhares de conceitos e centenas de metodologias não-comprovados são contraditórios e não científicos, totalmente não-bíblicos, como já documentamos em nossos livros e artigos anteriores. Pritchard observa:...em Willow Creek, Hybels não somente ensina princípios psicológicos, mas freqüentemente usa esses mesmos princípios como guias interpretativos para sua exegese das Escrituras – o rei Davi teve uma crise de identidade, o apóstolo Paulo encorajou Timóteo a fazer análise e Pedro teve problemas em estabelecer seus limites. O ponto crítico é que princípios psicológicos são constantemente adicionados ao ensino de Hybels" (p. 156).

Durante minha visita a Willow Creek, o pastor Hybels trouxe uma mensagem que começou com as Escrituras e se referia aos problemas que surgem quando as pessoas mentem. Contudo, ele se apoiou no psiquiatra M. Scott Peck, o autor de The Road Less Travelled (Simon & Schuster, 1978) quanto às conseqüências desastrosas da mentira. Nesse livro, M. Scott Peck declara (pp. 269-70): "Deus quer que nos tornemos como Ele mesmo (ou Ela mesma)"!

A Saddleback Community Church está igualmente envolvida com a psicoterapia. Apesar de se dizer cristocêntrica e não centrada na psicologia, essa igreja tem um dos maiores números de centros dos Alcoólicos Anônimos e patrocina mais de uma dúzia de grupos de ajuda como "Filhos Adultos Co-Dependentes de Viciados em Drogas", "Mulheres Co-Viciadas Casadas com Homens Compulsivos Sexuais ou com Desordens de Alimentação" e daí por diante. Cada grupo é normalmente liderado por alguém "em recuperação" e os autores dos livros usados incluem psicólogos e psiquiatras (www.celebraterecovery.com). Apesar de negar o uso de psicologia popular, muito dela permeia o trabalho de Rick Warren, incluindo seu best-seller The Purpose Driven Life (A Vida Com Propósito), que já rendeu sete milhões de dólares. Em sua maior parte, o livro fala de satisfação pessoal, promove a celebração da recuperação e está cheio de psicoreferências tais como "Sansão era dependente".

A mensagem principal vinda das igrejas psicologicamente motivadas de Willow Creek e Saddleback é a de que a Palavra de Deus e o poder do Espírito Santo são insuficientes para livrar uma pessoa de um pecado habitual e para transformá-la em alguém cuja vida seja cheia de fruto e agradável a Deus. Entretanto, o que essas igrejas dizem e fazem tem sido exportado para centenas de milhares de igrejas ao redor do mundo.

Grande parte da igreja evangélica desenvolveu uma mentalidade de viagem de recreio em um cruzeiro cheio de atrações, mas isso vai resultar num "Titanic espiritual". Os pastores de "igrejas ao gosto do freguês" (e aqueles que estão desejando viajar ao lado deles) precisam cair de joelhos e ler as palavras de Jesus aos membros da igreja de Laodicéia (Ap 3.14-21). Eles eram "ricos e abastados" e, no entanto, deixaram de reconhecer que aos olhos de Deus eram "infelizes, miseráveis, pobres, cegos e nus". Jesus, fora da porta dessas igrejas, onde O colocaram desapercebidamente, oferece Seu conselho, a verdade da Sua Palavra, o único meio que pode fazer com que suas vidas sejam vividas conforme Sua vontade. Não pode existir nada melhor aqui na terra e na Eternidade! (TBC -http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, março de 2005

http://www.chamada.com.br/mensagens/igreja_ao_gosto.html: post by;Janio Ires

sexta-feira, 21 de maio de 2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O dia de pentecoste.

At2:1 “A cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. 3 - E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. 4 - Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.”
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A palavra “pentecostes” já se tornou um marco para nós, cristãos. Quando a ouvimos logo nos lembramos do derramamento do Espírito, pois, foi no dia do pentecostes que o Espírito Santo caiu pela primeira vez sobre a igreja, cumprindo a promessa anunciada pelo profeta Joel 2:28, por João Batista (Mateus 3:11), e pelo nosso amado Salvador Jesus Cristo (João 14; 15; 16 e 17; Atos 1:8)

Esse derramamento do Espírito marcou o início dessa era cristã na qual vivemos hoje chamada de “os últimos dias”.

O derramamento do Espírito inaugurou a expectativa da segunda vinda de Cristo para buscar sua amada igreja. Hoje vivemos nessa expectativa gloriosa de ver o nosso Salvador vindo nas nuvens para recolher os escolhidos dos quatro cantos da terra, ao som de trombetas. Os escolhidos subirão para se encontrarem com o Cordeiro; essa é a primeira ressurreição, a ressurreição dos justos, que, não apenas receberam pela fé a justiça por meio do sacrifício de Cristo, mas que também viveram de modo justo e piedoso. Quanto aos crentes mentirosos, partidários, adúlteros, fornicários, avarentos, maldizentes, esses não ressuscitarão na primeira ressurreição, mas aguardarão a segunda ressurreição, a ressurreição do juízo final. Duro é esse discurso, mas, muitos são chamados, porém poucos os escolhidos. Precisamos nos esforçar em viver uma vida de arrependimento e santidade diante do nosso Poderoso Deus.

Mateus 22:10-14 “E, saindo aqueles servos pelas estradas, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala do banquete ficou repleta de convidados. Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial. e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”

Apocalipse 19:5-9 “Saiu uma voz do trono, exclamando: Dai louvores ao nosso Deus, todos os seus servos, os que o temeis, os pequenos e os grandes. Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso. Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, , pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus.”

Não receba essa palavra como uma palavra de desanimo, receba-a como uma palavra de desafio para viver em santidade e em justiça perante o seu Deus. Afinal de contas, foi para criar essa possibilidade para você que o Senhor Jesus veio ao mundo e morreu naquela Cruz. (Lucas 1.74, 75).

E impressão que tenho é que quanto mais cheia do Espírito Santo a igreja vai se tornando, mais isso apressa a vinda gloriosa do nosso Salvador Jesus Cristo. A Expectativa do Espírito Santo no tocante a volta do Cristo é muito grande, provavelmente maior que a nossa uma vez que a Bíblia diz: O Espírito e a noiva dizem vem Eles clamam juntos, mas, o Espírito Santo clama antes da noiva, clamam pelos sedentos, para que venha para a salvação. (Apocalipse 22:17).

Focando novamente no pentecostes, Israel celebrava, e os judeus tementes a Deus ainda celebram, três festas importantes no calendário judaico. São elas, pela ordem, a festa da páscoa, a festa do pentecostes e a festa dos tabernáculos. A festa da páscoa comemora a libertação do Egito e o livramento pelo sangue do cordeiro e para nos, cristãos, essa festa nos fala de salvação. Fomos libertos do mundo e da morte eterna pelo sangue do Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo, Jesus. A segunda, a festa do pentecostes é a festa da colheita. A terceira, a festa dos tabernáculos, que é também chamada de a festa da alegria, os israelitas deixavam, e os judeus ortodoxos ainda deixam o conforto das suas casas para habitar em tendas por uma semana.

A segunda festa, que é o nosso foco nessa matéria, a festa do pentecostes é a festa da colheita. O Senhor derramou o Seu Espírito Santo na festa da colheita, e, nessa ocasião Pedro colheu três mil almas para o Senhor.

Eu preciso que você entenda isso profundamente. O nosso Senhor Jesus já havia morrido e ressuscitado, quarenta dias já haviam passado. Porque ele não derramou o Espírito com vinte dias, com vinte e cinco dias, com trinta ou trinta e nove dias? Porque Ele esperou os quarenta dias uma vez que já havia ressuscitado e por isso não havia nenhum impedimento quanto ao derramamento do Espírito? Porque ele esperou os quarenta dias? Na minha opinião, caro leitor, ele esperou os quarenta dias porque queria enviar uma mensagem para mim e para você. Ele queria abrir os olhos do nosso coração para uma realidade encarada do ponto de vista dele. Ele associou o derramamento do Espírito à colheita para compreendermos que o derramamento do Espírito está diretamente ligado à colheita de almas. A manifestação do Espírito através de um indivíduo ou de uma igreja como grupo é diretamente proporcional ao empenho dos mesmos na salvação das almas perdidas.

Hoje eu vejo muitas pessoas buscando uma manifestação do Espírito Santo e isso é maravilhoso. Mas, seguramente, o Espírito de Deus descera e se manifestará sobre qualquer pessoa que entenda essa relação da concessão do Espírito e a colheita. Trocando em miúdos, o prime
iro objetivo de Deus é salvar você, o segundo é usar você para salvar outros como você. Usar você significa manifestar através de você os dons do Seu Espírito para a salvação de outros.

Tenho visto ao redor do mundo muitas pessoas serem tocadas pelo poder de Deus, mas, cada pessoa que é tocada precisa compreender que a Unção só permanecerá sobre ela visando um fim proveitoso, a edificação da igreja.

1 Coríntios 12 :7 “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso”

1 Coríntios 14:12 “Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja”.

1 Pedro 2:9 “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”

Sendo assim, se você começar a testemunhar de Cristo para outras pessoas, a falar do amor de Deus, a pregar o evangelho a toda criatura, sem distinção de raça, credo, posição social, sexo ou confusão sexual, a manifestação do Espírito virá automaticamente sobre você. Eu disse automaticamente porque se trata de um princípio. Estamos tratando de um princípio aqui, percebe?

Eu conheço pessoas que choram, clamam, fazem careta, se contorcem toda para receber a manifestação do Espírito Santo, mas, não evangelizam, não testemunham… não fazem o básico… não fazem o dever de casa. Todas as expressões descritas acima podem ser feitas, mas, se não fizermos o básico nada vai acontecer apesar delas. Mas, a essa altura alguém já deve estar perguntando;o que tem isso a ver com adoração? Tem tudo a ver.

Em João 4 o nosso Senhor diz que o Pai está procurando adoradores. Ele não diz que o Pai está procurando adoração, ele diz: o pai procura adoradores que o adorem em Espírito e em verdade. Ou seja, Deus está procurando pessoas. Adoradores são pessoas. Considerando que o nosso Senhor é o tipo de pastor que deixa 99 ovelhas no aprisco para buscar uma que está perdida, precisamos atentar para isso. Se você já nasceu de novo o Senhor Jesus já encontrou você. Agora Ele continua procurando adoradores. Ele já tem você, porém, Ele continua a procurar aqueles que ainda não nasceram de novo pelo poder do Espírito Santo. Se você se dispuser a ajudar nessa procura, seguramente a manifestação do Espírito Santo te acompanhará. Sendo assim, o que você leu nessa coluna tem tudo haver com a adoração. Evangelismo tem tudo haver com a adoração. Por isso disponha-te, não apenas em adorar a Deus, mas encontre outros que ainda não adoram e traga eles para Deus.
Artigo extraído do site www.adorando.com.br post by: Janio Ires

Divorcio, e novo casamento, o que voce pensa a respeito?

Divórcio e Novo Casamento é o mesmo que adultério continuado
Divórcio e Novo Casamento é o mesmo que adultério continuado.

Sem querer tomar atalhos ou evitar "ofender" pessoas que têm interesse pessoal no assunto, vamos direto ao assunto e vejamos o ensino cristalino do Novo Testamento sobre o assunto de Divórcio e Novo Casamento. Quando alguém quer se evadir de conclusões contundentes e dogmáticas, geralmente se diz que determinado assunto é "polêmico" (do Grego polemeo = guerra). Nosso apelo aqui é o seguinte: Vamos ficar em paz com a Palavra de Deus sobre esse assunto? Não há guerra alguma aqui, quando temos um espírito submisso à Palavra de Deus. Não tentemos forçar situações particulares sobre a Palavra de Deus, mas analisemos o ensino Bíblico.

Vejamos as sete passagens do Novo Testamento que lidam com o assunto e que categoricamente afirmam a indissolubilidade total do casamento enquanto o homem e a mulher dessa união estão vivos.

1. Mat. 5:32

"Porém, eu vos digo, que todo aquele que repudiar sua esposa, a não ser por causa de fornicação, causa que ela cometa adultério, e todo aquele que se casar com ela que é divorciada comete adultério."

Na Bíblia King James:

"But I say unto you, That whosoever shall put away his wife, saving for the cause of fornication, causeth her to commit adultery: and whosoever shall marry her that is divorced committeth adultery."

Explicação:

1.1 Notemos aqui que o Senhor Jesus Cristo está afirmando a indissolubilidade total do casamento enquanto o marido e a esposa estão vivos. Note que somente no evangelho de Mateus (Mat. 5:32 e Mat. 19:9) estão inseridas a resalva "a não ser por causa de fornicação" (note que essa é que é a correta palavra usada inclusive por João Ferreira de Almeida em 1693 pois vem do grego "porneia"), porque isso se aplica a situação peculiar dos Judeus. Veja no verso 5:1 a quem Ele estava se dirigindo: à multidão e aos discípulos. Essa foi a exata situação que inicialmente José pensou erradamente de Maria. Os fariseus, também, cometeram esse erro mas de forma blasfema em João 8:41, acusando o Senhor Jesus com sendo nascido de fornicação (porneia) e não de adultério (moicheia). Note que em Mat. 1:20 o anjo dirigindo-se a José, chamou Maria de "tua mulher" (ou esposa) embora o casamento não tinha sido celebrado e consumado, ou seja, eles ainda não tinham se tornado uma só carne, mas eram marido e mulher. Nesse caso, Jesus está dizendo que o casamento poderia ser cancelado, caso houvesse fornicação, situação na qual a pessoa está a um passo do inferno (1 Cor. 6:10, Judas 1:7, Ap. 21:8).

1.2 Note que a palavra não é o verbo comete adultério (moichao), que ocorre duas vezes no verso, mas propositalmente não é usada pelo Senhor Jesus para a exceção. Por quê? Teria O Mestre se esquecido? Teria Ele perdido essa oportunidade de ser claro, usando o triste fato do adultério para a desculpa do divórcio? Não. A palavra adultério não foi usada porque a exceção não se aplica aos que se tornaram uma só carne, mas aos que estavam em contrato de casamento (em Hebraico: 'aras ou kiddushin, em inglês: betrothal - Ex. 22:16, Lev. 19:20, Dt. 22:23, 28:30). Note que no mesmo evangelho (Mt. 1:18), Maria era desposada (Grego: mnesteuo) com José e não casada (gameo). É para esse caso especial, e apenas nesse caso dos Judeus, que Jesus está se referindo, porque o casamento não tinha se consumado. Nesse caso, o pecado é fornicação que quebraria o pacto do "esposamento" e não de casamento. É muito simples!

1.3 Note que Jesus começa sua argumentação com a conjunção adversativa PORÉM. Isso nos diz que há um contraste entre o que os Judeus queriam ouvir e o que Jesus estava ensinando. Se Jesus estivesse defendendo o divórcio após o casamento, não haveria nenhuma necessidade da conjunção adversativa PORÉM.

1.4 Note que a mulher ( parte chamada inocente) está divorciada, mas Jesus não reconhece nenhum divórcio, qualificando essa outra união de adultério.

1.5 Note a reação desesperada dos discípulos em Mateus 19:9. Vejamos:

2. Mat. 19:9-10

"Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, exceto sendo em caso de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar."

Na Bíblia King James:

"And I say unto you, Whosoever shall put away his wife, except it be for fornication, and shall marry another, committeth adultery: and whoso marrieth her which is put away doth commit adultery. His disciples say unto him, If the case of the man be so with his wife, it is not good to marry."

Explicação:

Notemos que esse homem casa com outra mulher (qualquer que seja a situação dela). É outro casamento, mas não vale nada diante de Deus. Essa nova união é considerada adultério porque obviamente o verdadeiro casamento continua em vigor. A reação desesperada dos discípulos e a réplica do Senhor Jesus Cristo, são uma das mais fortes evidências que o Senhor foi muito bem entendido quando negou totalmente a possibilidade de divórcio e novo casamento. Vejamos:

Os discípulos ficaram desesperados e se surpreenderam com esse altíssimo padrão de casamento. Em suas mentes, o divórcio e novo casamento eram sempre uma opção.

A única dúvida que eles tinham era se podia ser por qualquer motivo ou apenas em caso de adultério. Quando Jesus fechou essas duas portas, eles ficaram pasmos. Para expressar a frustração, eles partiram para a apelação: de acordo com eles, seria melhor nem casar. Talvez eles estivessem dizendo que Jesus era muito radical, inviabilizando o casamento com essa "descabida" e altíssima exigência. O Senhor Jesus, então, ao invés de conceder a verdade como fazem esses pastores irresponsáveis que aconselham pessoas a se divorciar e casam divorciados, não cedeu um milímetro e afirmou que nem todos tem a competência espiritual para entender o assunto, mas apenas aqueles a quem foi concedido, ou seja, o problema não está no casamento e suas divinas implicações, mas no pecado de rebelião do homem que sempre corrompe o plano de Deus. Note que os discípulos distorceram o que Deus disse. Em Gn. 2:18, Deus disse "Não é bom que o homem esteja só...". Aqui os discípulos dizem que não convém casar. Creio que eles estavam usados pelo Diabo, exatamente como Pedro em Mat. 16:23, para distorcer a Palavra de Deus e desmoralizar o ensino de Jesus. O Senhor, como Autor do casamento, rejeita categoricamente a arrogância humana e reafirma a santidade da instituição divina. Note aqui outra coisa reveladora. Essa mulher, abandonada pelo marido que se envolveu em outro casamento (adúltero), é teoricamente a "parte inocente" como muitos querem.

Todavia, O Senhor Jesus nos diz que ela não tem o direito de casar novamente. Se ela assim o fizer será adúltera também, porque esse outro homem que se casa com ela comete adultério. Ninguém comete adultério sozinho: "...e o que casar com a repudiada, também comete adultério."

3. Mar. 10:11-12

"E ele lhes disse: Todo aquele que repudiar a sua mulher e se casa com outra, adultera contra ela. E, se uma mulher repudiar o marido dela, e se casa com outro, ela comete adultério."

Na Bíblia King James:

And he saith unto them, Whosoever shall put away his wife, and marry another, committeth adultery against her. And if a woman shall put away her husband, and be married to another, she committeth adultery.

Explicação:

Notemos aqui a total ausência da exceção. Por quê? Porque o evangelho de Lucas foi escrito a Teófilo (Lucas 1:3), um Grego. A proibição absoluta do divórcio e novo casamento é cristalina. Note que o verbo "casa" está no aoristo. Ocorre uma ação no tempo (casa) que provoca, ou causa uma outra ação "comete adultério", que está no presente do indicativo. Uma ação no tempo (casamento com outra pessoa) provoca uma situação contínua no presente (comete adultério). Enquanto essa união permanecer, a condição de adultério permanece. No Grego, o presente do indicativo significa uma ação continuada ou o estado de uma ação incompleta (Greek New Testament, William Davis, p. 25). O presente do indicativo, portanto, é uma ação ocorrendo no presente, podendo ser tanto contínua (por exemplo: "eu estou estudando") ou indefinida ("eu estudo").

A proibição do divórcio e novo casamento é mais do que óbvia em todos esses sete versos sendo examinados. Continuemos a ver os quatro versos restantes abaixo:

4. Luc. 16:18

"Todo aquele que repudia sua esposa, e casa com outra, comete adultério; e todo aquele que casa com ela que é repudiada pelo marido, comete adultério."

Na Bíblia King James:

"Whosoever putteth away his wife, and marrieth another, committeth adultery: and whosoever marrieth her that is put away from her husband committeth adultery."

Explicação:

Novamente o verbo "comete adultério" está na voz ativa e no presente do indicativo.

5. Rom. 7:2-3

Porque a mulher que tem marido, está ligada pela lei ao marido dela enquanto ele estiver vivendo; mas se o marido morrer, ela está livre da lei do marido dela.

De sorte que, enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela se casar com outro homem, ela será chamada de adúltera; mas, se morto o marido dela, ela livre está daquela lei; de modo que ela não é adúltera, ainda que ela se case com outro homem.

Na Bíblia King James:

For the woman which hath an husband is bound by the law to her husband so long as he liveth; but if the husband be dead, she is loosed from the law of her husband.

So then if, while her husband liveth, she be married to another man, she shall be called an adulteress: but if her husband be dead, she is free from that law; so that she is no adulteress, though she be married to another man.

Explicação:

Note aqui muitas coisa interessantes:

5.1. Essa mulher casa novamente com outro homem, estando o seu marido ainda vivo;

5.2. Essa mulher que casa novamente (não interessa o motivo nem a "legitimidade" atribuída pelos homens) com outro homem, não se livrou do fato que o seu legítimo marido (o primeiro) ainda é chamado de m a r i d o. Não existe isso de ex-marido na Bíblia. Isso foi inventado por pecadores para racionalizar o pecado de adultério. Somente esse argumento de que o legítimo marido ainda é chamado de m a r i d o, apesar da mulher estar divorciada e casada com outro, derruba por terra toda a tentativa inútil de dizer que a nova união é reconhecida por Deus. A nova união não é reconhecida por Deus, sendo a essa mulher aplicado o título de adúltera! Ela tem dois maridos! Veja o verso! Se o divórcio é válido e anula o casamento, então esse versículo estaria totalmente errado na sua afirmação, pois ele contradiz claramente a tese do divórcio e novo casamento, gerando um total descrédito na Palavra de Deus e lançando a inerrância na lata do lixo!

5.3. Ela será chamada (Grego chrematizo = considere-se avisada por Deus) de adúltera. Isso significa que ela está num estado de adultério, não apenas num ato de adultério isolado como querem alguns. Ela será chamada de adúltera! Esse é o título dela. Note que a situação de adúltera é válida enquanto o marido verdadeiro estiver vivo. Isso é uma tragédia muito triste, mas é o retrato que a Palavra de Deus apresenta acerca desse pecado!

5.4. Note que a condição é "enquanto ele estiver vivendo" e não "enquanto ele for fiel" ou "até quando eles se divorciarem" como querem os defensores do divórcio por causa de infidelidade.

* Infidelidade não quebra a união do casamento.
* Abandono não quebra a união do casamento.
* Divórcio não quebra a união do casamento.

Infidelidade abandono e divórcio trazem maldição e profanação para o casamanto, mas não quebra a união do casamento. Os dois cônjuges continuam uma só carne até que a morte os separem. É impressionante a fala dobre de pessoas inconstantes (Pv. 17:20; Tg. 1:8). Muita gente fala uma coisa, mas no fundo de suas mentes pensam de outra maneira. Na hora de aplicar, não agem de acordo com o que falam nos votos.

O nome disso é hipocrisia. Não há uma só linha no Novo Testamento que dê base para quebra do pacto do casamento que não seja a morte. A única condição para o novo casamento é somente "se o marido morrer" e ponto final. É óbvio e cristalino...

Uma pergunta sempre surge: Qual o conselho que se deve dar para pessoas que se divorciaram e recasaram? Isso é um problema que cada um tem que resolver por si. Não creio que nenhum pastor deva se meter nessa questão, pois as pessoas que se meteram nessa confusão de novo casamento é que são responsáveis por seus atos e devem elas mesmas resolver o problema. Os princípios Bíblicos são esses aqui expostos, mas as pessoas é que devem elas próprias decidir. Isso parece duro, mas o fato é que depois que as pessoas estragaram as suas vidas, existe essa vontade de criar a válvula de escape que os outros que devem resolver e decidir por elas.

Existe uma tendência de jogar o abacaxi nas costas do pastor. E depois se os problemas aumentam, e eles irão aumentar..., o pastor é o culpado. Nada disso!

Quem se meteu na confusão é que são os culpados, eles é que resolvam. Cair numa armadilha de aconselhar divorciados é uma fogueira que todo pastor deve evitar.

Pessoas divorciadas e recasadas não devem ser aceitas como membros, muito menos servir no ministério da igreja local. É duro, mas é Bíblico (1Co. 5:9-13; 6:10; Gal. 5:19-21...) Por isso as igrejas devem ter pesada carga de ensino sobre a família e concentrar o ministério em aconselhamento preventivo tanto para jovens como para casais (perigo: nunca deve se fazer aconselhamento misto: homem aconselha homem, mulher aconselha mulher...).

6. 1Co. 7:11

Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.

Na Bíblia King James:

"But and if she depart, let her remain unmarried, or be reconciled to her husband: and let not the husband put away his wife."

Explicação:

Caso haja separação entre marido e mulher, e essa é uma possibilidade e até uma necessidade em casos específicos, há somente duas opções:

6.1 Fique sem casar; ou

6.2 Se reconcilie.

PONTO FINAL. Nada de divórcio ou novo casamento. Note que para ela e o marido (note que há o artigo definido "o" também presente no texto Grego: "o marido" denota ser aquele o verdadeiro e único) se reconciliarem, é óbvio que ao marido também é terminantemente proibido recasar. Pessoas irresponsáveis, quando se divorciam, mal esperam secar a tinta do papel do divórcio humano, que nada vale para Deus, e já se aventuram em outro relacionamento (adúltero) fechando definitivamente, muitas vezes, a porta para a reconciliação. Isso impede a única solução Bíblica de restauração em caso de arrependimento. Notemos que no verso 15, a expressão "nos chamou para a paz" não tem nada a ver com recasamento, que obviamente seria uma contradição com o verso 11, mas fala do crente estar livre de qualquer culpa sobre as obrigações conjugais, caso o descrente o abandone.

7. 1Co. 7:39

"A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor."

Na Bíblia King James:

"The wife is bound by the law as long as her husband liveth; but if her husband be dead, she is at liberty to be married to whom she will; only in the Lord."

Explicação:

Note aqui que o advérbio de tempo "enquanto" ou a expressão sinônima usada "todo o tempo (Grego: chronos) que o seu marido vive". Aqui vemos que o assunto da ligação da mulher com o seu marido está submetido e transportado para uma única dimensão que é a do tempo, ou seja, não há nenhuma outra escapatória, nenhuma outra circunstância que anule esse casamento, durante o tempo em que o seu marido esteja vivo. Novamente, absolutamente nada sobre divórcio e recasamento, exatamente como em Mar. 10:10-11, Luc. 16:18, Rom. 7:3 e 1 Cor. 7:11! O divórcio com novo casamento, aliás, está diretamente chamando de MENTIRA o que esse verso diz, pois diz que que a mulher fica livre para casar com quem quiser durante "o tempo" que o marido vive (note novamente que há o artigo definido "o" no texto Grego, indicando que aquele é o único verdadeiro marido). A Bíblia declara que o casamento é indissolúvel até a morte de um dos cônjuges.

Conclusão:

O divórcio e o recasamento de qualquer mulher com outro homem enquanto seu marido esteja vivo, ou o casamento de qualquer homem com outra mulher enquanto sua esposa esteja viva, é ao mesmo tempo, uma blasfêmia contra Deus e uma situação de adultério continuado cometido por ambas as pessoas da nova união:

1. Porque quem recasa está declarando para todo o mundo que MENTIU ao fazer os votos dizendo "até que a morte nos separe".
2. Porque quem se divorcia e recasa está totalmente desmoralizado para com a próxima geração, destruindo a esperança de exemplo de santidade para com aqueles que nos seguem, em meio a uma sociedade corrompida e perversa.
3. Porque quem recasa destruiu, irremediavelmente, a figura indissolúvel do relacionamento entre Cristo e a igreja, comparados com o marido e com a esposa respectivamente (Ef. 5:24-25).
4. Porque a outra parte, mesmo que seja solteira (total insanidade e desperdício da própria vida de quem assim o faz), também comete adultério. Nesse caso, essa pessoa solteira que se casa com um divorciado, fica sujeita à uma situação de estrago terrível. Se continuar no relacionamento está em adultério. Se partir para outro relacionamento, é adultério também, pois estaria no segundo casamento. A pessoa solteira que casa com um divorciado (a) se submete à dívida do casamento, mas não está sob as bênçãos dele. A única solução é ficar solteiro (a) até que morra o ilícito cônjuge (a Bíblia chama-o de marido Jo. 4:18).
5. Porque ao pastor está terminantemente proibido ser divorciado (1Tim. 3:1-2). Ele é um exemplo para ser seguido por todos os membros da igreja (1Tim. 4:12, Tit. 2:7).
6. Porque quem recasa está desonrando a figura Bíblica da relação entre a lei e a morte (Romanos capítulo 7). A lei exige a morte. A única coisa que quebra a maldição da lei sobre o pecador é a morte. O crente morreu com Cristo (Rom. 7:4), por isso é que estamos livres da lei. Da mesma maneira, a lei do casamento exige a morte para ser cancelada. O divorciado que recasa, está blasfemando contra a Palavra de Deus, dizendo que o divórcio, não a morte, anula a lei. Isso destrói totalmente a figura que Deus estabeleceu na Sua Palavra para que entendamos o significado da morte de Cristo. Isso é um assunto muito sério! Isso de insistir no atalho do divórcio, é apenas uma maneira sutil de chamar Deus de mentiroso. Não existe atalho algum para anular a relação entre a lei e o pecador. Só a morte quebra essa relação! Só a morte quebra a relação entre o marido e a mulher. Recasamento seguido de divórcio é adultério continuado.

20 Argumentos errados usados para tentar justificar divórcio e novo casamento

1. A parte inocente tem direito de se divorciar e recasar.

Resposta: Errado! Primeiro: Não há parte "inocente" num divórcio. Há pecados de comissão e omissão. Há recusa em prover: o amor conjugal, o carinho, o cuidado, o afeto genuíno e muitas outras omissões que os olhos não vêm. Mesmo que não haja algo como citado, quando um casamento fracassa os dois falharam. Eles casaram por comum acordo. Segundo: ninguém tem "direito". Casamento é um privilégio, não um direito. Certas pessoas não recebem esse dom por vários motivos. Muitas casam tarde e outras pessoas ficam viúvas sem nunca mais casarem novamente, embora essa seja a única permissão na Bíblia para recasamento.

2. Certos casamentos não foram "feitos no céu". Nesses casos o divórcio é válido.

Resposta: Errado! Nenhum casamento é feito no céu. Todos são feitos na Terra. Deus sela essa união, quer seja dentro da Sua perfeita vontade ou não, quer seja feito entre crentes ou descrentes ou mistos (isso é pecado ver 2Co. 6:14). Todos aqueles que argumentam isso, nunca foram ao céu para ver se certo casamento foi feito no céu. Na verdade essa é uma desculpa que todos os que querem recasar irão usar como tolo escape, já que ninguém poderá contestar a validade desse argumento.

3. Todo casamento pode ser cancelado em caso de adultério.

Resposta: Errado! Não há uma só linha no Novo Testamento que prove essa afirmação. A Bíblia deve ser interpretada sob o ensino dispensacionalista. O Velho Testamento está em outra dispensação. Não há ensino trans-dispensacionalista (algo que esteja valendo para mais de uma dispensação como a pena de morte, por exemplo) sobre esse assunto. No Velho Testamento, o ensino era outro, como Jesus mesmo disse: "...eu PORÉM vos digo..." Nesse ensino, Jesus fechou totalmente a porta para divórcio e novo casamento, chamando-o de adultério.

4. Certos casamentos tem que ser desfeitos por causa de abandono.

Resposta: Errado! Se houver abandono, "fique sem casar" (1Co. 7:11). Isso é porque o casamento não é desfeito. Em 1 Co. 6:1-6, há uma terminante proibição em ir aos tribunais, e por consequência, de se divorciar. Isso é um pecado. É melhor sofrer o dano do que desonrar a Jesus Cristo, é o que Paulo diz. Em caso de abandono: fique sem casar, ou se reconcilie (caso haja condições com doloroso arrependimento, humilhação, perdão e restauração).

5. Em Mat. 5:32 temos a permissão para divórcio.

Resposta: Errado! A exceção não refere-se a adultério como O Senhor Jesus poderia mencionar claramente, se assim o desejasse. Note que a palavra usada por Jesus é outra. É fornicação. Isso se refere ao pecado de infidelidade durante o contrato de casamento, mas antes do casamento se consumar. Em 5 das 7 passagens do Novo Testamento que tratam do assunto, não há exceção alguma. Em Mar. 10:6-11 não há exceção alguma. "Todo aquele" significa qualquer um, sem exceção alguma. Em Lucas 16:18, não temos "se", "mas", ou "e". Se qualquer homem casa com uma divorciada, comete adultério. Em Rom. 7:2-3, temos o ensino claro e abrangente sem exceção alguma. Somente a morte quebra a ligação. Em 1Cor. 7:10-11, não temos nada de divórcio. Caso aconteça uma separação, restam apenas 2 opções: permaneça solteiro pelo resto da vida (ou até que a outra pessoa morra) ou que se reconcilie. Em 1Co. 7:39, só a morte quebra a ligação conjugal.

6. As escolas de Shammai (dovórcio só em caso de adultério) e Hillel (por qualquer motivo) devem ser consideradas.

Resposta: Errado! Isso não interessa:

1. Porque é tradição humana;
2. Porque mesmo que não fosse, pertence a outra dispensação;
3. Porque refere-se aos judeus e;
4. Porque O Senhor Jesus rejeitou ambas.

7. "Depois que uma mulher casa com um segundo homem não poderá voltar ao primeiro nunca, (Dt. 24.1-4)."

Resposta: Errado! Isso se refere à outra dispensação, a da lei. No Novo Testamento, essa reconciliação é ensinada em 1Co. 7:11. Isso, aliás, é a única maneira lícita dessa mulher poder viver maritalmente enquanto seu legítimo marido esteja vivo: é viver com ele. Lebremo-nos novamente para fixarmos: "enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela estiver casada com outro homem, será chamada adúltera..." (Rom. 7:3)

8. "O expediente de exigir de uma mulher recém-convertida, que já passou por duas (ou mais) uniões, que volte ao primeiro marido é tristemente antibíblico - só faz desgraça."

Resposta: Errado! Desgraça é viver em adultério continuado. O marido dessa mulher é o primeiro. Note novamente Romanos 7:3: "enquanto estiver vivendo o marido dela..." Note que nas duas vezes que esse homem é citado há um artigo antes. Ou seja, ele é O marido. Essa mulher recém convertida do exemplo, que vive com outro homem que não o seu primeiro (o) marido (o único que é o verdadeiro marido), está cometendo (presente do indicativo) adultério. Ninguém vai "exigir" nada de ninguém. A Bíblia deve ser pregada e as pessoas é que são responsáveis diante de Deus e pelas consequências de seus atos. Ela tem duas opções: Ou se reconcilia com o verdadeiro marido, ou fica como solteira (1Co. 7:11). O que não pode, é pessoas em situação de adultério, serem aceitas como membros de igrejas, ou exigirem membrezia, ou participarem do ministério das mesmas em pé de igualdade com famílias Biblicamente constituídas, que lutam com unhas e dentes para preservar a santidade do casamento para colherem as bênçãos para si, para a igreja e para a próxima geração. Isso sim é que seria um rebaixamento, desastre e desgraça para a instituição da família, e Deus sabiamente deixou isso bem claro na Bíblia. Outra falácia do enunciado é o uso da situação aplicada à "recém convertida". Desgraça seria para esse primeiro marido dessa mulher que poderia (hipoteticamente) estar esperando a reconciliação, mas vê a sua mulher vivendo com outro, e ainda ser aceita por uma igreja que diz crer na Bíblia. A falácia está em trazer a emoção para dentro do debate e apelar para se ter compaixão (ninguém ousaria negar esse sentimento) da pessoa nova convertida para reforçar o argumento do recasamento. Pecado, entretanto, é sempre pecado, não importa se ele é cometido há 30 anos ou se o é por uma "recém convertida".

Jesus, a compaixão em pessoa, confrontou claramente o adultério da mulher Samaritana em Jo. 4:18. Se o divórcio e novo casamento fossem válidos, por que O Amoroso Salvador mencionou o fato da pobre pecadora ter tido cinco maridos? Simples! Porque ela cometeu vários adultérios. Ela se casou com cinco deles. Note que um dos homens não era marido, ou seja, o homem com o qual ela estava convivendo não era fruto de casamento, mas é claro que todos os relacionamentos (exceto o primeiro - é evidente que ele era o marido) foram censurados pelo Mestre. Se o recasamento fosse endossado pelo Senhor, ele teria apenas dito à mulher que se casasse com o seu amante e tudo estaria resolvido... Todavia, Jesus não fez isso, mas a repreendeu pelo fato dela ter cometido vários adultérios, trazendo à tona o passado imoral dela. Na sempre mutante e corrupta lei dos homens, existe a inconstância das "emoções" ou a "prescrição" porque algo aconteceu, ou tem acontecido há muito tempo, mas não nos princípios imutáveis da lei de Deus.

9. A exceção deve ser considerada como adultério em Mateus 5:32 e 19:9.

Resposta: Errado! A palavra da exceção é fornicação (usada 1 vez em cada verso) e não adultério (usada 2 vezes em cada verso). O contexto imediato desses dois versos deve ser respeitado como um fator guia e levado em consideração para ser interpretada corretamente uma certa palavra e para que o sentido no verso seja entendido. Em Mateus 5:32 e 19:9, dois termos diferentes são usados e justapostos, de forma que não se pode negligenciar nem negar. A palavra fornicação (porneia) é diferenciada do verbo adultera (moicheo). Palavras diferentes significam coisas diferentes! A exceção se aplica ao contrato de casamento que era uma situação peculiar dos Judeus que é o destinatário imediato desse evangelho. Por isso é que só o evangelho de Mateus (escrito para os Judeus) é que traz essa explicação extra. Será que Deus iria se "esquecer" dessa vital exceção nos outros 5 versos em que o assunto é tratado? Absolutamente não! Se Ele não colocou a exceção em caso de adultério, é porque ela não existe! O ensino é cristalino nos outros versos onde a proibição absoluta de recasamento enquanto o cônjuge original esteja vivo é claramente ensinada. Não há divórcio e novo casamento permitido em nenhuma parte do Novo Testamento. Não há recasamento permitido enquanto o cônjuge original esteja vivo. Essa relação é chamada de adultério.

10. Um casal que já era divorciado e casado novamente, ao se converter e confessar seu pecado, pode ficar unido e ser aceito como membros, pois tudo para trás está perdoado e "tudo se fez novo..." 2Co. 5:17.

Resposta: Errado! A lei conjugal não muda em nada quando uma pessoa se converte. Se essas duas pessoas se converteram, elas têm a obrigação de parar de cometer adultério continuado. A doutrina do arrependimento (Grego: metanoeo) diz que acontece uma mudança de mente, atitude e de comportamento quando uma pessoa é verdadeiramente salva. A expressão "tudo se fez novo" não tem nada a ver e não pode ser distorcida de maneira alguma para justificar situações pecaminosas após a conversão, muito pelo contrário! "Tudo se fez novo" nos ensina que a pessoa foi regenerada (nova criatura) e que houve uma mudança radical nos valores, crenças e atitudes. Suponhamos que um ladrão tenha em seu poder uma conta milionária fruto do seu furto. Ao dizer que se converteu, ele se recusa a devolver o dinheiro apelando para o "tudo se fez novo" do verso acima, vivendo esplendidamente. Isso seria uma afronta e não provaria conversão alguma. Esse é exatamente o mesmo caso do casal que se converte estando a viver em adultério sem querer a adotar solução Bíblica de reconciliar com o verdadeiro cônjuge - caso possível - ou ficar solteiro (a) - sempre possível.

Justamente porque uma pessoa foi perdoada, ela não tem o direito de continuar no pecado. (Romanos 6:1-2 aborda essa exata situação: "Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum..." O perdão lava os pecados passados, mas não dá licença para pecar no futuro (1 Jo. 3) Portanto, um casamento adúltero tem que ser terminado. Pecado continua pecado independente se foi antes ou depois da conversão.

Outra prova que o casamento não se dissolve com o divórcio: Note que Mateus, Marcos e Lucas referem-se a Herodias como a mulher de Filipe mesmo quando ela estava casada com Herodes. Note que Filipe ainda estava vivo, pois, segundo estoriadores Judeus, Filipe morreu 4 anos após a prisão de João Batista. Vejamos as referências:

"...Mulher de seu irmão Filipe..." (Mat. 14:3)

"...mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela." (Mar. 6:17)

"...Herodias, mulher de seu irmão Filipe..." (Luc. 3:19).

A condenação por João Batista era por causa de dois fatores:

1. Isso era adultério, pois ela era mulher de Filipe; e
2. Isso era incesto, pois era um relacionamento próximo, proibido terminantemente em Lev. 18:16.

11. A expressão "nos chamou para a paz" 1Co. 7:15 dá permissão para o recasamento.

Resposta: Errado! Nada se fala nesse verso sobre recasamento. A paz ali mencionada refere-se ao estado de não se estar mais sob as obrigações conjugais (Nota: obrigação conjugal é diferente de união conjugal - a união permanece até a morte). Nesse caso, após pedir perdão a Deus e aos homens, não se deve sentir culpa, pois houve tentativa de reconciliação sem sucesso, restando então, a única outra alternativa que é "fique sem casar" (permanecer como solteiro) até a morte do cônjuge (1Co. 7:11, 39).

12. Em 1 Co. 7:27-28, para os que estão livres, ou seja, divorciados, há a permissão de se casar novamente: "se te casares, não peca..."

Resposta: Errado! Nada se fala nesse verso sobre recasamento de divorciados. É mais do que óbvio que a expressão "livre", aplicada ao casamento, se refere aos viúvos! Veja em Rom. 7:2-3 em em 1Co. 7:39 como a palavra "livre" é usada apenas quando morre o marido. Notemos novamente em 1Co. 7:8-9, que somente os viúvos (as) e os solteiros (as) é que são as únicas pessoas qualificadas para se casarem.

13. A pessoa que casou novamente não pode mais se reconciliar com o primeiro cônjuge, pois vai ter que se divorciar do segundo cônjuge o que contraria 1 Co. 6:1-8.

Resposta: Errado! Esse segundo casamento nada vale diante de Deus, pois é considerado adultério. Se os homens o consideram erradamente de casamento, e um "divórcio" de acordo com as leis humanas é necessário para cancelá-lo, isso não viola 1 Co. 6:1-8, pois uma situação pecaminosa (que nunca deveria ter ocorrido em primeiro lugar) está sendo corrigida e não criada. Nos países onde a abominação do "casamento" de sodomitas é feito, quando há a conversão de qualquer um dos dois, o "divórcio" tem que ser feito imediatamente. Isso é o resultado da iniquidade de homens pecadores que usurpam sua posição de autoridade para blasfemar de Deus e da família.

14. O verso "Cada um fique na vocação que foi chamado", permite que o divorciado e casado novamente fique com o seu novo cônjuge quando se converte.

Resposta: Errado! Pela sadia Hermenêutica (interpretação da Bíblia pela própria Bíblia) sabemos que um verso não claro tem que ser olhado e iluminado pelos outros claros que lidam e ensinam sobre o mesmo assunto, sejam em passagens remotas ou próximas. Isso chama-se Princípio do Contexto. Outro princípio diz que a unidade, verdade e fidelidade de Deus, garantem que uma passagem na Sua Palavra não pode contradizer outras passagens. Isso chama-se Princípio da Concordância. Quando se interpreta uma parte das Escrituras de uma maneira que contradiz alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto, sabemos que essa interpretação é errada. Quando uma correta interpretação é feita em qualquer assunto, ela não irá contradizer toda interpretação que possivelmente seja feita em alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto. Portanto, vocação (1Co. 7:20) ou estado (1Co. 7:24) não pode de maneira alguma se referir à situação de divórcio e recasamento, pois entraria em contradição com:

1. O verso anterior, 7:11, que só menciona as duas opções para os casados que se separaram: reconciliação ou fique sem casar;
2. O verso 7:39 que diz claramente que a mulher só fica livre "se falecer o seu marido" (singular e ainda acompanhado do artigo "o". No Grego: "ho anér").
3. Os dois versos em Romanos 7:2-3 que confirmam claramente o rompimento do casamento somente em caso de morte.
4. Os outros versos em que negam totalmente essa possibilidade.
5. O princípio Bíblico da restituição, no qual ao se arrepender, um pecador, deve devolver aquilo (nesse caso a mulher do próximo - Ex. 20:17 - ou outra que não a esposa) que não lhe pertence (Ex. 22:3-12; Lc. 19:8; Filem. 1:18), e ficar disponível para o legítimo cônjuge a quem pertence.

"Vocação em que foi chamado" se refere claramente ao caso do casal no qual um dos cônjuge se converteu e o outro não. Essa foi a pergunta dos Coríntios. Paulo está dizendo que a conversão de apenas um cônjuge não é motivo para se separar, porque a lei conjugal não muda em nada, quer seja antes, quer após a conversão.

Se a parte descrente consente em preservar o casamento, não se deve separar (vs. 12 e 13). Se a parte descrente se rebelar contra o casamento, que fique sem que casar (v. 11). Nada sobre permissão de casar novamente. Isso só pode acontecer com viúvos que são os que ficaram "livres de mulher" (v. 27).

Ficar com o novo cônjuge, ao mesmo tempo que o legítimo cônjuge ainda esteja vivo, seria adultério continuado. Certas pessoas nem pensam nas implicações gravíssimas de suas tolas argumentações:

1. Uma prostituta poderia interpretar da mesma maneira, ela alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamada".
2. Um sodomita poderia interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamado".
3. Um fornicário, que tem relações continuadas com uma mulher sem ser casado, poderia interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamado".

É claro que sabemos que nenhuma dessas pessoas iníquas mencionadas, poderá herdar o reino de Deus (1 Co. 6:10), ou seja, são perdidas, independente do que aleguem sobre ter se convertido. Essa racionalização é exatamente o que o apóstolo Judas falou em Judas 1:4 sobre heréticos que "...covertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus..."

15. O verso em 1 Tim. 3:2: "marido de uma mulher" aplicado ao bispo e diáconos (1Tim. 3:12), sugere que membros da igreja podem ter um padrão inferior e ser divorciados e recasados.

Resposta: Errado! Porque:

1. Isso seria aceitar e ser conivente com adultério na igreja;
2. Isso negaria que o bispo seria um exemplo dos fiéis;
3. Deixa a porta aberta para a poligamia;
4. Isso não é baseado nem no ensino claro e objetivo das Escrituras, nem na exegese sadia, mas na areia movediça de sugestões, inferências e conjecturas, que contradizem frontalmente o resto dos versos sobre o assunto; e
5. Isso poderia ser usado como desculpa para membros adotarem padrões inferiores quanto a serem dados ao vinho, ou avarentos ou todas as demais qualificações do bispo. Todas elas devem ser as qualificações de todos os membros da igreja também!

16. O voto mais recente (o voto do novo casamento) tem que ser mantido.

Resposta: Errado! O voto mais antigo é que tem que ser mantido! Esse voto do novo casamento viola totalmente a Palavra de Deus e é, de acordo com o Senhor Jesus Cristo, chamado de adultério, pois o primeiro casamento (e seu respectivo voto) continua em vigor! Não se pode fazer um novo voto, contrariando (Rom. 1:31 diz sobre os réprobos: "infiéis nos contratos") o primeiro voto! Essa racionalização humana, levada ao óbvio extremo dos irresponsáveis, deixa a porta aberta para libertinos (e como eles são muitos...) casarem tantas vezes quanto queiram, zombando da instituição do casamento, pois alegam: "o voto mais recente tem que ser mantido..." A Palavra de Deus está acima da palavra do homem, que se torna mentiroso (Rm. 3:4) quando não cumpre os seus votos (Prov. 20:25 Sal. 22:25; 50:14; 61:5-8; 66:13; 116:14, 18; Ecl. 5:4-5, Is. 19:21). Consequentemente, esse voto tolo (ver um voto abominável em Jer. 44:25) do recasamento, é pecaminoso e uma afronta contra Deus. Ele não tem valor algum, e deve ser quebrado imediatamente para não se continuar em adultério.

17. "Isso tudo é uma bobagem: um divorciado deve ele mesmo orar para saber se Deus quer ou não que ele case novamente."

Resposta: Errado! Essa tolice e hipocrisia sem tamanho é uma pura mentira, que quer colocar a decisão final nas emoções e vontades humanas, ao invés de na Palavra de Deus. Não se deve orar por aquilo que Deus já revelou claramente em sua Palavra. Isso é uma desculpa para pecar, exatamente como Balaão fez.

18. "Devemos pedir um sinal a Deus para saber se Ele quer ou não que alguém case novamente após divórcio."

Resposta: Errado! Isso de pedir sinal é uma incredulidade e um desrespeito contra Deus e à Sua Palavra. Novamente: Não se deve orar por aquilo que Deus já revelou claramente em sua Palavra. Isso é uma desculpa para pecar exatamente como Balaão fez.

19. "Não se deve romper um segundo casamento para retornar para o cônjuge original (1 Co. 7:10-11)."

Resposta: Errado! Esse verso fala exatamente de reconciliação com o cônjuge original! Nada se fala de se endossar um segundo casamento: Isso seria adultério! É justamente essa situação imoral e adúltera que Paulo está terminantemente proibindo!

20. "O segundo casamento não deve ser desfeito porque os filhos dessa união fruto do divórcio e recasamento não merecem sofrer (1 Co. 7:10-11)."

Resposta: Errado! Em primeiro lugar, esse argumento é um tiro pela culatra porque se houver filhos do legítimo casamento (primeiro), eles é que não deveriam sofrer! A questão todavia, não é quem merece ou não merece sofrer, pois quando há divórcio sempre há sofrimento. A questão é o que a Bíblia ensina: Divórcio e novo casamento é adultério. Em segundo lugar, o relacionamento marido-mulher (eles são uma só carne até a morte) é sempre a prioridade. Em terceiro lugar, nada justifica uma situação de adultério continuado nem mesmo o sofrimento de filhos dessa união. Deve-se destacar que a responsabilidade dos pais permanecem.

Para uma pessoa que professa ser nascida de novo e que vive numa situação de divórcio e novo casamento ler e meditar:

"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade."

Mateus 7:22-23
Estudo enviado gentilmente por Lindofo Tavares para publicação no portal Crentes.net(post by:JANIO IRES)